Nome: Simão Santos Ribeiro Flamino
Ano nascimento: 2004 (6 março)
Numa época em que se assiste a uma excessiva formatação, quase que diria robotizada, dos jovens enquanto jogadores de futebol; numa época em que certos treinadores encaram o rigor coletivo de uma equipa como uma obsessão, há, felizmente, jogadores que surgem como uma lufada de ar puro dentro de um jogo de futebol.
Simão Flamino é um desses casos. Tecnicamente virtuoso, imaginativo e veloz, Simão é um jogador muito interessante e mais interessante ainda será quando demonstrar maior compromisso no processo defensivo, melhorar no jogo aéreo e diminuir o tempo da sua capacidade de reação.
Porque se isso for acontecendo (o processo é, obviamente, evolutivo), Simão, na próxima época, integrado na equipa principal de Juvenis do Louletano DC, disputando um Campeonato Nacional, poderá atingir um elevado nível futebolístico.
E eu, por julgar que tal é possível, acompanharei o seu percurso com (muita) atenção.
RECORDANDO EX-FUTEBOLISTAS DA FORMAÇÃO DO LOULETANO
Diz o sábio povo que “recordar é viver”. É o que fazemos aqui neste espaço. Recordamos quem, natural ou residente no Concelho de Loulé, se destacou enquanto futebolista nas equipas de formação do Louletano DC.
CARLOS E NUNO, OS COMPETENTES IRMÃOS TRINDADE
Carlos (à esquerda) e Nuno. Os irmãos Trindade.
Nome: Carlos Xavier Estronca Trindade
Ano nascimento: 1988 (16 março)
Nome: Nuno Miguel Estronca Trindade
Ano nascimento: 1992 (17 março)
É inegável que os jovens que jogam futebol são respeitados dentro das suas equipas essencialmente por duas razões: uma vincada e assertiva personalidade ou a qualidade que demonstram como futebolistas.
E quem possuir estas duas qualidades conseguem por vezes roçar o estatuto de ídolos. Carlos Trindade e Nuno Trindade são irmãos. Os quatro anos que os separam não alteraram a boa formação, a lisura de trato, a dedicação, a postura irrepreensível e o respeito pelos compromissos que, sendo comuns aos dois, foram as imagens de marca de ambos ao longo dos percursos formativos (de Escolas até Juniores) que ambos realizaram no Louletano Desportos Clube.
E, o que se me afigurou essencial para os êxitos que a equipa de 1998 e a de 1992 lograram alcançar, há a realçar a capacidade de contagiarem os companheiros com o sentido de responsabilidade e o combate ao facilitismo com que sempre de debateram. Que não haja dúvidas: que muitas das alegrias que as suas equipas tiveram e proporcionaram tiveram o cunho decisivo do Carlos ou do Nuno Trindade, lá isso tiveram.
