O valor mediano de avaliação bancária subiu em julho, pelo 11.º mês consecutivo, para o novo máximo histórico de 1.417 euros por metro quadrado, um aumento homólogo de 16,1% e mais 10 euros que em junho.

Segundo dados avançados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), para este cálculo foram consideradas 28.635 avaliações bancárias efetuadas no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, menos 6,0% que no mesmo período do ano anterior, das quais 18.313 foram apartamentos e 10.322 moradias.

Em julho, o maior aumento homólogo do valor mediano da avaliação bancária registou-se no Algarve (18,7%) e o menor na Região Autónoma dos Açores (8,1%).

Já o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (1,9%), enquanto a menor variação foi no Alentejo (0,2%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.575 euros por metro quadrado (m2), tendo aumentado 16,7% relativamente a julho de 2021. Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,8%.

Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.129 euros/m2 em julho, o que representa um acréscimo de 13,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Face a junho, o valor de avaliação aumentou 0,6%.

Numa análise por regiões NUTS III, verifica-se que, em julho de 2022, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação de 34,7%, 32,9% e 6,9%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Pelo contrário, a região das Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-49,3%).

O próximo inquérito à avaliação bancária na habitação, referente a agosto, será publicado em 27 de setembro.

 

Por: Lusa