Juros implícitos nos empréstimos da casa aliviam de máximos de cinco meses.

As taxas de juro implícitas nos créditos à habitação regressaram, em setembro, a valores por debaixo de 1%, tanto nos novos contratos, como no conjunto dos empréstimos existentes. 

Os juros implícitos nos financiamentos realizados nos últimos três meses para a compra de casa caiu para 0,996%, face aos 1,003% fixados em agosto.

 Já no conjunto dos contratos foi de 0,966% em setembro, 0,1 pontos base abaixo dos 0,967% registados no mês anterior, tal como mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta terça-feira, dia 20 de outubro de 2020.

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu 0,2 pontos base face a agosto, para 0,985%. Nos novos contratos celebrados, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,961%.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação manteve-se em 226 euros, pelo terceiro mês consecutivo.

 Ainda segundo o INE, deste valor, 44 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 182 euros (81%) a capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 2 euros, para 283 euros.

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 167 euros face ao mês anterior, para se fixar nos 54.484 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 108.249 euros, mais 321 euros do que em agosto.

 

Por : Idealista