O objetivo desta intervenção foi aproveitar o dia em que se registou a maré mais baixa do ano para proceder ao enterramento de um troço de cerca de 80 metros desse cabo submarino, que se encontrava à superfície na chegada à Ilha da Culatra.
Simultaneamente – e de modo a salvaguardar a segurança das pessoas que procedam a eventuais intervenções na barra – procedeu-se à colocação de balizas e marcos de sinalização da presença do cabo.
Os trabalhos – cuidadosamente projetados e que envolveram uma logística complexa – começaram a ser preparados na véspera, dia 17 de outubro, e contaram com o devido acompanhamento da Polícia Marítima e com o acordo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e da Agência Portuguesa do Ambiente.
Entre as várias etapas que foi necessário cumprir, salienta-se, na véspera, a mobilização e transporte dos equipamentos essenciais (nomeadamente plataforma, rebocador, giratória e contentores) para a Ilha da Culatra, em período de preia-mar; e, no próprio dia, todas as manobras – desde a recolha de resíduos à abertura da vala – que viabilizaram o enterramento do cabo.
Os custos desta obra – que vem adicionar maior segurança e mais fiabilidade à entrega de eletricidade à Culatra e Farol, rondaram os 20 mil euros.