GOLPE DE TEATRO SOCIALISTA NÃO IMPEDE INJECÇÃO DE 3,7 MILHÕES DE EUROS NA ECONOMIA DO CONCELHO

O grupo de representantes do PS na Assembleia Municipal de Faro atentou ontem gravemente contra os interesses do Concelho e contra a Democracia, preferindo ir para casa a votar a 2.ª revisão ao orçamento municipal

 1.       Após 4 horas de trabalhos, continuava a debater-se as mais de 10 moções e recomendações de ordem genérica, quando a presidente da mesa em exercício colocou à consideração das bancadas alterar a ordem e antecipar a votação da proposta de revisão orçamental, antes mesmo de interromper os trabalhos – como é, de resto, prática recorrente na Assembleia Municipal de Faro e aceite por todos os seus membros.

2.       A alteração à ordem de trabalhos foi aprovada pela maioria dos membros (apesar do voto contra do grupo do PS) e a mesa determinou que se discutisse e votasse a revisão orçamental, conforme havia sido previamente pedido pelo Presidente da Câmara.

3.       Então, numa manobra inédita na história democrática do concelho, a bancada dos socialistas fez do voto vencido um golpe de teatro e foi-se embora para casa, recusando-se a discutir o ponto, invocando “o adiantado da hora” e o facto de amanhã [hoje] ser “dia de trabalho”.

 4.       Valeu, na circunstância, a determinação da mesa em fazer cumprir a vontade da maioria, possibilitando um debate franco e aberto sobre a proposta que, assinale-se, foi aprovada por maioria – mas sem socialistas na assembleia, para além dos 3 membros da mesa que se abstiveram.

5.       Com a incorporação no orçamento dos 3,7 milhões resultantes da gerência anterior, em causa estava também o financiamento estatal para a remoção do amianto, nos estabelecimentos escolares que o Município herdou do Governo – um projeto de cerca de um milhão de euros, fundamental para a segurança das comunidades escolares, e que ficava definitivamente comprometido sem esta deliberação em tempo oportuno.

 6.       A irresponsabilidade e a prepotência destes membros socialistas iam deitando tudo a perder, não se importando de prejudicar todos os munícipes e a comunidade escolar muito directamente, a pretexto do “adiantado da hora” e da aproximação de um novo “dia de trabalho”.

Para o PSD, a democracia é trabalho nobre, em todos os dias e horas. E por isso diz presente, como sempre, sem arranjar subterfúgios e sem se escudar em frivolidades.

7.       Nesta circunstância, o PSD saúda também a participação de todas as forças partidárias que se mantiveram na sala e dos 3 membros da mesa, que de forma responsável e verdadeiramente democrática, fizeram respeitar o sentido de voto dos membros que, assinale-se, recebem senhas de presença para darem voz aos farenses e não para abandonar a sala quando se perde uma votação.

 8.       Uma nota final para elogiar a gestão municipal que, num momento de incerteza e de atribulação na vida dos cidadãos e das empresas, é capaz de ir ao encontro das necessidades da comunidade, injetando 3,7 milhões de euros na economia local, provendo esperança na vida de todos e mantendo uma trajetória de progresso real no nosso território.

 

Por: PSD de Faro