O apoio ronda os 170 euros atualmente, mas a ideia do Governo é adequar esse valor à realidade de cada cidade.

O Governo está a pensar acabar com o valor fixo de complemento de alojamento para estudantes do ensino superior, e adequá-lo consoante os valores médios das rendas praticadas na zona onde estudam. Atualmente, o apoio ronda os 170 euros independentemente da cidade.

O aumento gradual das rendas, em especial nas grandes cidades, e a falta de oferta, devido à alta do momento no imobiliário e no turismo, torna a tarefa de encontrar casa cada vez mais difícil para os estudantes, como o idealista/news noticiou no arranque do atual ano letivo. Este foi, de resto, um dos temas debatidos pelos deputados na audição conjunta das comissões parlamentares das Finanças e do Ensino Superior e Ciência.

«Estamos já a pensar adequar melhor ainda o que é o complemento do alojamento», revelou o secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, citado pela Lusa, durante a discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).

Assim, e uma vez que os preços oscilam (bastante) de cidade para cidade, o Executivo está a estudar a hipótese de alterar o diploma que prevê a atribuição de um complemento de alojamento para os alunos carenciados que não encontram cama a preços acessíveis. O objetivo é adequar o apoio à realidade de cada cidade.

«Na reformulação do regulamento de atribuição de complemento de alojamento manteremos essa base que está igual para todos  (cerca de 170 euros), mas depois consoante a realidade do país, que é diferente (...)  iremos adequar esse complemento de maneira a que possa dar essa resposta», revelou o governante.

 

Por: Idealista