Atentos aos níveis de corrupção no nosso país e preocupados na construção de uma política de transparência, a Juventude Socialista do Algarve apresenta um conjunto de medidas que visam ajudar a terminar um período de incerteza e repor a confiança dos portugueses nas estruturas públicas.

Focados numa ação política clara e objetiva propomos: a obrigatoriedade de declaração pública de rendimentos de detentores de cargos públicos; a criação de regras precisas em matéria de presentes e agrados, e ainda a criação de um cadastro público para crimes desta natureza.

Em Portugal, a prevenção da corrupção é dirigida especificamente a deputados, juízes e magistrados do Ministério Público, função pública. num Estado que se quer de Direito Democrático, permitir estes níveis de corrupção é comprometer gratuitamente a relação Administração-Cidadãos, prejudicar o normal desenvolvimento da economia e uma adulteração do funcionamento dos mercados.

Este é o tempo de agir e reforçar a prevenção do comportamento corrupto, tal será possível, entre outras propostas, mediante a criação de tribunais especializados; realização de auditorias externas no fim de cada mandato autárquico, e o reforço da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.

A JS Algarve entende como prioritária a resolução desta problemática que tende a afastar os jovens da política nacional, gerando um descrédito que se tem vindo a revelar nas elevadas taxas de abstenção por parte das gerações mais novas.