O projeto «eSleep» da Linde Saúde vem dar resposta aos desafios impostos pela pandemia da COVID-19 no acompanhamento dos doentes.

A Linde Saúde está a implementar um projeto de monitorização remota da terapia do sono que pretende aproximar o doente do seu médico neste contexto de pandemia, através do seguimento proativo dos parâmetros da terapia.

O projeto chama-se “eSleep” e será implementado em 33 hospitais de Norte a Sul de Portugal.

Este projeto de telemonitorização permite ao médico fazer uma avaliação clínica do doente com síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS), a leitura do equipamento, perceber a eficácia clínica do tratamento à distância e intervir ajustando os parâmetros do tratamento quando necessário.

Em simultâneo, o doente sente-se acompanhado e consegue manter a sua terapia do sono adequada, evitando deslocações a unidades de saúde ou hospitais e, assim, reduzir o risco de infeção por COVID-19.

O projeto “eSleep”, que faz parte do programa LISA® (Leading Independent Sleep Aide) da Linde Saúde, começou a ser implementado em sete hospitais, numa fase piloto e será agora alargado a uma rede de 33 hospitais de Norte a Sul do país.

Criado com o objetivo de colmatar os desafios impostos pela pandemia da COVID-19 no acompanhamento dos doentes, o “eSleep” espera conseguir garantir a telemonitorização de cerca de 4000 pessoas com SAOS até ao final de 2021.

“A Linde Saúde tem mais de 20 anos de experiência de trabalho em estreita colaboração com hospitais, profissionais de saúde e a comunidade, e procura dar uma resposta inovadora, personalizada e de alta qualidade no tratamento e no acompanhamento dos doentes.

Este é mais um passo no sentido de estar mais próximo dos doentes e das suas necessidades, atuando como facilitador da relação médico-doente e na gestão da doença”, destaca João Tiago Pereira, Product & Business Development Manager da Linde Saúde.

João Tiago Pereira reforça ainda que “este projeto tem um impacto claro na redução do risco dos doentes e dos profissionais de saúde em tempos de pandemia, mas trará grandes benefícios para o pós-pandemia, uma vez que facilitará a recuperação da atividade assistencial em contexto de ambulatório”.

 E conclui: “A telemonitorização e as teleconsultas, são o ‘novo normal’” no seguimento destes doentes.

A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio crónico grave que afeta cerca de um milhão de portugueses e que resulta num cansaço e sonolência extremos.

E, apesar de não ser fator de risco para a COVID-19, muitas pessoas que vivem com este distúrbio têm comorbilidades como obesidade, diabetes, hipertensão ou outras doenças cardíacas o que as coloca no grupo de risco de complicações mais graves em caso de infeção por COVID-19, pelo que é recomendado que evitem sair de casa e receber visitas.

 

Por: HKStrategies