A casa tornou-se um refúgio para a maior parte dos portugueses onde, devido ao confinamento, nos vimos obrigados a passar mais tempo.

Para a grande maioria, a casa é o espaço associado sobretudo à família, mas também ao descanso e ao conforto.

 E se é verdade que as casas se transformaram por causa da pandemia da Covid-19, e passaram a ser muito mais do que o espaço onde chegamos ao fim do dia de trabalho - para quem não está desempenhar funções remotamente - , atualmente sete em cada dez portugueses procuram sair [de casa] todos os dias.

Em causa está o estudo realizado pelo Observador Cetelem, que procurou analisar as vivências dentro da habitação, desde a tipologia do espaço até aos planos para o futuro.

Os inquiridos com idades entre os 18-24 (73%); 25-34 (81%); 35-44 (78%) e 45-54 (81%) e os residentes na zona da Grande Lisboa (82%) são os que mostram mais vontade de sair todos os dias.

 Já as saídas duas a quatro vezes, referidas por 24% dos indivíduos, são mais frequentes nos inquiridos entre os 65 e os 74 anos (48%) e entre residentes no Grande Porto (32%) e na região Centro (33%).

A vivência dentro de casa e o teletrabalho

Dentro da habitação a sala é a divisão onde grande parte dos portugueses passam mais tempo (94%), seguido do quarto próprio (83%) e da cozinha (81%), segundo o estudo.

Mas quando questionados sobre as três divisões da casa onde passam mais tempo, a cozinha surge como primeira resposta do género feminino (41%), por oposição género masculino (11%), que referem, como primeira escolha, a sala (50%). Já os jovens dos 18 aos 24 anos referem o seu quarto em primeiro lugar (59%).

Para enfrentar o período de confinamento, 34% dos inquiridos afirmam que não foi preciso criar um espaço de trabalho e/ou estudo próprios e 31% diz mesmo que já tinha este espaço de teletrabalho - 29% tiveram de criar um espaço próprio, sendo que destes 17% optou por trabalhar e/ou estudar na sala; 6% no quarto; 2% no quarto dos filhos e 2% na cozinha.

 

Por : Idealista