O 365 Algarve não esmorece com o fim da época balnear.

Em outubro, o ciclo de programação cultural que anima a região algarvia estreia uma exposição de fotografia, mostra as últimas apresentações do Festival de Artes Performativas do Barlavento, alimenta as memórias com uma refeição tradicional e percorre os caminhos do património algarvio e da música desde o Sufi do norte da Índia ao Jazz de Nova Orleães.

A 1 de outubro estreia a exposição de fotografia Resgate/Procura inserida na 6.ª edição do festival Encontros do DeVIR.

Esta exposição de fotografia de grande formato, apresentada no foyer do Teatro Municipal de Faro, é um complemento e constitui uma outra forma de apresentar o projeto desenvolvido e apresentado in loco na ilha da Culatra, o qual cruza património (material/imaterial) e investigação mundialmente reconhecida, realizada por equipas de investigadores da Universidade do Algarve que se debruçam sobre questões urgentes relativas à salvaguarda desta ilha.

Até 4 de outubro ainda há muito para ver no Ventania | Festival de Artes Performativas do Barlavento.

A 2 de outubro, pelas 20h, haverá uma sessão de Music & Food Experience entre o Auditório do Museu de Portimão e o restaurante FAINA.

No mesmo dia, em Lagos, há uma nova apresentação da performance O2 Oxigen que une as linguagens do teatro físico e das formas animadas.

A 3 de outubro, em Portimão, a KALE — Companhia de Dança — apresenta a sua nova criação, Terras.

E também a 3 de outubro, em Lagoa, o público poderá assistir ao espetáculo de circo contemporâneo, Atempo.

A 4 de outubro, em Lagos, um cruzamento entre instalação, arte pública e performance com Água, uma criação de André Braga e Cláudia Figueiredo, da companhia Circolando.

                                                    

                                                                             

                                                              VENTANIA | FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS DO BARLAVENTO

 

O programa cultural Lavrar o Mar leva até Aljezur a música dos Amrat Hussain Brothers Trio. No sábado, 3 de outubro, haverá uma apresentação dedicada às crianças, onde se cantará, tocará e se contarão histórias desta família secular.

Estes três irmãos receberam a música a partir dos mais velhos e, desta vez, são eles a passar as melodias místicas e os ritmos quentes das tablas aos mais novos.

No domingo, 4 de outubro, os três irmãos originários de Jaipur, no Rajastão, convidam o público a descobrir a música clássica e o Sufi, do norte da Índia.

 Amrat Hussain, Teepu Khan e Sanjav Khan formam um ensemble raro, cuja herança musical, já com sete gerações de existência, lhes foi legada pelo seu pai e os seus avôs, uma prestigiada família de músicos indianos de etnia cigana.

A sua cumplicidade em cena oferece uma linguagem musical pujante, fluida, muito virtuosa, elegante e cheia de subtilezas.

                        

                                                                                      Amrat Hussain Brothers

 

 

A 17 de outubro, na aldeia de Querença, em Loulé, entre as 10h30 e as 15h, o Festival da Comida Esquecida propõe um percurso gastronómico orientado seguido de uma refeição tradicional e animação diversa (música / palavra / história).

 Este festival, que tanto tem trabalhado as memórias, quer deixar uma última memória nos seus participantes e apresenta uma refeição que representa os territórios e as heranças alimentares de quem nele vive.

Três menus diferentes, cada um deles dedicado às três grandes regiões algarvias, bem representadas no Concelho de Loulé: Serra/ Barrocal/ Litoral.

               

                                                                       Festival da Comida Esquecida

 

Na sua quarta edição, o Jazz nas Adegas continua a proporcionar finais de tarde e noites verdadeiramente especiais que aliam concertos de jazz a provas de vinho e degustação de tapas feitas com produtos regionais.

A 2 de outubro, pelas 21h, e a 3 de outubro pelas 17h, na Quinta João Clara, em Alcantarilha, apresenta-se o Quarteto Luís Bastos com clássicos do jazz e da bossa nova.

A 10 de outubro, pelas 17h, no Castelo de Silves, o coletivo de músicos Al-Fanfare conduz o público numa viagem sonora de Nova Orleães a Nova York.

A 16 de outubro às 21h e a 17 de outubro às 17h, na Quinta do Barranco Longo, em Algoz, o quinteto de Juan Ignacio Botonero, músico altamente versátil, dá a conhecer a tradição do jazz e do flamenco inspirada também na música tradicional brasileira, cubana, africana e árabe.

 Por fim, a 30 de outubro às 21h e a 31 de outubro às 17h, na quinta Marquês do Vales, em Lagoa, o quarteto de Edgar Caramelo revisita o repertório de alguns dos mais interessantes compositores do jazz clássico e contemporâneo.

Quarteto Luís Bastos @ Jazz nas Adegas

 

A 4, 11, 18 e 25 de outubro, o Município de Lagoa propõe um conjunto de percursos pedestres temáticos que se suportam numa narrativa histórica. 

Percursos Performativos no Património parte da geografia do território concelhio e das suas paisagens urbanas, através do teatro e da música, para a exploração de quatro lugares.

 São autênticas viagens no tempo em percursos que dão a conhecer a génese das coisas, contando como é que Lagoa evoluiu ao longo dos últimos dois séculos e meio.

4 de outubro, 16h, Centro Histórico de Ferragudo: Lugar antigo, Ferragudo completa, em 2020, o quinto centenário da sua instituição pela carta de privilégios da Rainha D. Leonor. “1520-2020: 500 anos do lugar de Ferragudo” constitui um períplo pelos seus cinco séculos de história.

11 de outubro, 16h, Centro Histórico de Estômbar: Em Estômbar, a performance “Figuras e famílias estombarenses” traz à memória pessoas e famílias com notável contributo para o progresso da terra.

18 de outubro, 16h, Senhora da Rocha (Porches): Senhora da Rocha (Porches) é lugar emblemático e místico que encerra, na ermida erguida sobre o promontório, uma das mais remotas manifestações de religiosidade monoteísta na região, singularidade aludida em “Senhora da Rocha: a lenda e o lugar”.

25 de outubro, 16h, Centro Histórico de Lagoa: Em Lagoa, “A criação de um concelho” leva os participantes a locais e acontecimentos que ajudam a explicar a cidade dos dias de hoje.

 A 4.ª edição do 365 Algarve decorre até novembro de 2020 e o ciclo de programação parte de uma ideia de território enquanto paisagem à escala humana, que se pode percorrer a pé.

 Um conceito desde logo associado à Europa, um continente onde as ligações são feitas à distância de uma caminhada, e que constitui o fio condutor desta edição: a profunda ligação humana ao território, quer física quer metaforicamente.  
 
São mais de 400 iniciativas culturais que o 365 Algarve promove por toda a região e que incluem mais de uma centena de concertos, cerca de 50 espetáculos de teatro e cerca de cem ações relacionadas com o património da região, entre outros eventos.

No Algarve, todos os dias e todos os passos contam.

Por: Turismo do Algarve