Ao mesmo tempo que estão já em curso importantes obras de saneamento recentemente lançadas, - no Cerro do Galo e nas Pereiras (ambas na freguesia de Almancil) -, no caso de Vale Telheiro a dimensão é ainda maior. A rede terá uma extensão de 20 km e irá servir 200 habitações, num total de 800 moradores. O custo estimado é de perto de 4 milhões de euros.
“É muito trabalho, é muita gente envolvida, é muito dinheiro investido, mas esta é a única maneira possível de exercer funções autárquicas: trabalhando todos os dias e servindo as pessoas”, referiu o autarca Vítor Aleixo.
De referir que a área de intervenção se localiza numa zona de habitação dispersa, com reservatórios e/ou captações próprias de água. A obra consiste no prolongamento da rede existente apoiada pela construção de um reservatório novo na zona do Poço Geraldo, assim como de uma estação elevatória de adução ao mesmo, garantindo, deste modo, o fornecimento de água potável e de qualidade às populações residente na área, durante todo o ano.
No que concerne à drenagem de águas residuais domésticas, estas serão conduzidas graviticamente, evitando a necessidade de consumo de energia elétrica. As águas residuais irão ser ligadas à rede existente de modo a seguirem para o seu devido tratamento.
Analídio Ponte, presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião, considerou que este momento corresponde ao “lançamento da primeira fase do último ciclo que é dotar a freguesia com saneamento básico”. E aponta já para outros investimentos futuros nesta freguesia, confirmados neste dia por Vítor Aleixo, nomeadamente no Sobradinho, Alfeição e Momprolé, cujos trabalhos de saneamento básico arrancarão no início do próximo ano. Entretanto, a Câmara Municipal de Loulé aguarda a cedência dos direitos de passagem por parte de particulares para que seja possível levar por diante a obra tão aguardada na EN125. Já na Soalheira, está em curso um investimento das Águas do Algarve que vai permitir o abastecimento “em quantidade e qualidade”.
Uma vez que as obras de saneamento causam sempre alguns incómodos, o empreiteiro garantiu que “o bom senso irá imperar” e tudo fará para minimizar o impacto dos trabalhos junto da população.
