Relatório anual de preços de venda
  • Comprar casa na região custa agora 3.862 euros por m2 – a segunda região mais cara do país
  • Maiores subidas anuais: São Brás de Alportel (24,8 %) e Portimão (15,5 %).
  • Descidas anuais: Castro Marim (-1,3 %), Aljezur (-1,2 %), Vila do Bispo (-0,2 %) e Alcoutim (-6,7 %).
  • Municípios mais caros: Loulé (4.560 euros/m2), Lagos (4.402 euros/m2) e Albufeira (3.872 euros/m2).
  • Disparidade de preços: valores variam entre 1.081 euros/m2 em Alcoutim (o mais barato) e 4.560 euros/m2 em Loulé (o mais caro).

O preço das casas no Algarve subiu 9,5% em novembro face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 3.862 euros/m2 no final do mês de novembro, tendo em conta o valor mediano. Já a variação trimestral foi de 1,8%.

Entre os municípios que registaram as maiores subidas anuais em novembro destacam-se São Brás de Alportel, com um aumento de 24,8%, e Portimão, onde os preços subiram 15,5%. Seguem-se Tavira (11,1%), Albufeira (9,6%), Lagos (9,6%), Vila Real de Santo António (9,3%), Loulé (9%), Faro (6,1%), Olhão (5,6%), Silves (5,4%) e Lagoa (3,4%).

Por outro lado, registaram-se descidas em Vila do Bispo (-0,2%), Aljezur (-1,2%), Castro Marim (-1,3%) e Alcoutim (-6,7%).

Em novembro, o município mais caro para comprar casa continua a ser Loulé, onde o preço se fixou nos 4.560 euros/m2, seguido por Lagos (4.402 euros/m2) e Albufeira (3.872 euros/m2). Logo depois surgem Lagoa (3.870 euros/m2), Vila do Bispo (3.701 euros/m2), Aljezur (3.463 euros/m2), Tavira (3.457 euros/m2), São Brás de Alportel (3.362 euros/m2), Faro (3.400 euros/m2), Silves (3.302 euros/m2), Vila Real de Santo António (3.277 euros/m2), Portimão (3.255 euros/m2), Olhão (3.028 euros/m2), Castro Marim (2.808 euros/m2) e, no final da lista, Alcoutim (1.081 euros/m2).

Já a nível nacional, as casas ficaram 7,8% mais caras, situando o preço do metro quadrado em 3.000 euros.

 

Cidades capitais de distrito/região autónoma

Em novembro, os preços das casas subiram na maioria das 18 capitais de distrito e regiões autónomas analisadas. As maiores variações anuais verificaram-se em Santarém (27,2%), Beja (26,6%) e Portalegre (23,6%), que lideram a lista das subidas. Seguem-se Setúbal (17%), Guarda (15,8%), Viana do Castelo (13,8%), Ponta Delgada (11,1%), Funchal (10,2%), Évora (9,9%), Coimbra (9,8%), Aveiro (9,5%), Viseu (9,1%), Braga (8,7%), Leiria (8,5%), Faro (6,1%), Porto (5,8%) e Lisboa (4,0%). A única exceção foi Vila Real, que registou uma descida anual de –1,6%.

Lisboa mantém-se como a cidade onde é mais caro comprar casa, atingindo 5.914 euros/m2. Seguem-se Porto (3.908 euros/m2) e Funchal (3.864 euros/m2). No quarto e quinto lugares surgem Faro (3.400 euros/m2) e Setúbal (2.957 euros/m2).

Mais abaixo posicionam-se Aveiro (2.740 euros/m2), Évora (2.567 euros/m2), Ponta Delgada (2.374 euros/m2), Coimbra (2.267 euros/m2), Braga (2.133 euros/m2) e Viana do Castelo (2.112 euros/m2).

Seguem-se Leiria (1.746 euros/m2), Viseu (1.705 euros/m2), Santarém (1.698 euros/m2), Vila Real (1.343 euros/m2), Beja (1.321 euros/m2), Portalegre (1.020 euros/m2) e, por fim, a Guarda (981 euros/m2).

 

Distritos/Ilhas

Analisando os dados de novembro, as maiores subidas de preços ocorreram na ilha de Porto Santo (48,2%), destacando-se muito acima das restantes localidades. Seguem-se a ilha do Faial (33,2%), a ilha Terceira (23,7%), Santarém (20,9%), ilha de São Miguel (20,2%), Guarda (20%), ilha do Pico (18,9%), Setúbal (18,4%), ilha de Santa Maria (17,4%), Castelo Branco (17,4%), ilha da Madeira (14,1%), Aveiro (13,7%), Viseu (13,6%), Leiria (13,1%), ilha de São Jorge (12,6%), Évora (12,6%), Portalegre (12,5%), Beja (12,2%), Viana do Castelo (10,6%), Braga (10,2%), Faro (9,5%), Coimbra (7,2%), Lisboa (6,8%), Porto (5,1%) e Vila Real (5,0%).

A menor variação positiva verificou-se em Bragança (1,7%), continuando, ainda assim, com crescimento.

O ranking dos distritos e ilhas com o preço por metro quadrado mais elevado é liderado por Lisboa (4.513 euros/m2). Seguem-se Faro (3.862 euros/m2), ilha de Porto Santo (3.801 euros/m2), ilha da Madeira (3.688 euros/m2), Setúbal (3.143 euros/m2), Porto (3.013 euros/m2) e ilha de São Miguel (2.276 euros/m2).

Logo depois surgem Aveiro (2.001 euros/m2), Leiria (1.933 euros/m2), Braga (1.857 euros/m2), ilha do Faial (1.757 euros/m2), ilha do Pico (1.649 euros/m2), ilha Terceira (1.630 euros/m2), Viana do Castelo (1.615 euros/m2), Coimbra (1.602 euros/m2), Évora (1.593 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.576 euros/m2), Santarém (1.517 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.399 euros/m2).

Na faixa inferior do ranking encontram-se Beja (1.355 euros/m2), Viseu (1.270 euros/m2), Vila Real (1.093 euros/m2), Castelo Branco (1.016 euros/m2), Bragança (938 euros/m2), Portalegre (898 euros/m2) e Guarda (850 euros/m2).

 

Regiões

Nos últimos 12 meses, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país. As maiores subidas tiveram lugar na Região Autónoma dos Açores, com uma variação anual de 22%, seguida pelo Alentejo (16,9%), Região Autónoma da Madeira (14,5%), Centro (12,1%), Algarve (9,5%), Área Metropolitana de Lisboa (8,6%) e Norte (3,7%).

 

A Área Metropolitana de Lisboa, com 4.180 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.862 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.691 euros/m2) e Norte (2.488 euros/m2). Logo depois surgem a Região Autónoma dos Açores (1.965 euros/m2), o Alentejo (1.927 euros/m2) e o Centro (1.695 euros/m2), que permanecem as regiões mais baratas para comprar casa.

 

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

 

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