À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos

Numa iniciativa de solidariedade que tão bem caracteriza o corso louletano desde a sua génese, a Autarquia de Loulé atribuiu a verba arrecadada com as receitas de bilheteira do Carnaval 2019 – cerca de 60 mil euros -, a quatro instituições particulares de solidariedade social e dez associações que animaram o desfile desta edição.

O critério de atribuição das receitas foi definido no sentido de disponibilizar 50% das verbas arrecadadas no Carnaval a quatro IPSS do concelho de Loulé que tenham desenvolvido um trabalho relevante nas comunidades onde estão inseridas «ou aquelas que se tenham deparado com maiores dificuldades», como explicou o autarca Vítor Aleixo. Este ano foram contempladas a Instituição de Solidariedade Social da Serra do Caldeirão, a Casa da Primeira Infância – Centro de Acolhimento «Os Miúdos», o Centro Social e Comunitário de Vale Silves e a ASMAL – Associação De Saúde Metal do Algarve.

Os restantes 50% foram distribuídos pelas coletividades participantes na animação do Carnaval tendo em consideração o número de tripulantes de cada carro alegórico, bem como os respetivos grupos de animação organizados pelas coletividades. Este ano os participantes foram o Grupo Desportivo das Barreiras Brancas, EXISTIR – Associação para a Intervenção e Reabilitação de Populações Deficientes e Desfavorecidas, CDA – Clube Desportivo AlgarveGym, DOINA – Associação de Emigrantes Romenos e Moldavos do Algarve, Moto Clube de Loulé, AGAL - Associação Grupo dos Amigos de Loulé, GCL - Ginástica Clube de Loulé, TUALLE – Tuna Universitária Afonsina de Loulé, Associação Artística Satori e Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 290 – Loulé.

Para além do apoio ao meritório trabalho social levado a cabo no terreno pelas instituições, o presidente da Autarquia, Vítor Aleixo, sublinhou a importância desta iniciativa para o envolvimento da comunidade no próprio evento». «Esta ação enquadra-se numa política de dar algum estímulo para que o Carnaval tenha também a participação das pessoas e das organizações locais. Não pode ser apenas uma animação ‘encomendada’ com equipas que vêm de fora, queremos que, localmente, as pessoas se envolvam no Carnaval porque é isso que dá um certo traço genuíno ao nosso Carnaval», frisou este responsável municipal.

Por: CM Loulé