O setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas em setembro de 2022, aumentando 41,3% e 37,4%, respetivamente, face a igual período anterior, revelou hoje o INE.

Face a setembro de 2019, registaram-se aumentos de 0,2% nos hóspedes e 0,7% nas dormidas, respetivamente.

Em setembro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com o Algarve a concentrar 30,4% das dormidas, seguindo-se a AM Lisboa (24,5%) e o Norte (16,2%), registando-se decréscimos apenas no Algarve e no Centro (-9,2% e -3,3%, respetivamente).

As dormidas na hotelaria (peso de 82,6% do total de dormidas) aumentaram 38% em setembro, os estabelecimentos de alojamento local (13,6% do total) 40% e o turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,9%) 19,1%.

Os números do INE mostram que o mercado interno contribuiu com 2,4 milhões de dormidas (-3,1%) em setembro e os mercados externos com 5,2 milhões (+70,7%).

Os principais mercados emissores registaram valores de dormidas abaixo dos níveis de 2019, com o mercado britânico (21,1% do total das dormidas de não residentes em setembro) a diminuir 3,2% relativamente a setembro de 2019, o alemão a cair 11,9%, o mercado espanhol a diminuir 0,3%.

O mercado norte-americano (8,7% do total) destacou-se com um crescimento de 38,2% em setembro, quando comparado com o mesmo mês de 2019, tendo-se evidenciado também o crescimento no mercado checo (+30,3%).

A maioria dos mercados registou diminuições face a setembro de 2019, destacando-se os mercados brasileiro (-21,4%) e sueco (-14,8%).

No terceiro trimestre de 2022, as dormidas aumentaram 48,8%, tendo as dormidas de residentes diminuído 3,6% e as de não residentes cresceram 108,3%.

No conjunto dos primeiros nove meses de 2022, as dormidas aumentaram 113,0% (+27,3% nos residentes e +222,3% nos não residentes), mas comparando com o mesmo período de 2019, decresceram 2,4%,como consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-7,0%), dado que as de residentes cresceram 8,0%.

Em setembro, 15,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (21,6% em setembro de 2021), segundo o instituto.