Particulares estão a apostar na melhoria do conforto das suas casas e na poupança energética. Confinamento deu impulso à tendência.

A venda de sistemas solares para habitação está a aumentar. Esses são, pelo menos, os indicadores sentidos pela Energie Portugal que, entre janeiro e maio, aumentou o volume de negócios no setor doméstico em 83%.

 Em janeiro de 2020, o volume de negócios de vendas de sistemas solares da empresa portuguesa para o setor doméstico situou-se perto dos 270 mil euros.

Em maio, o número disparou para cerca de meio milhão – trata-se de um crescimento de 21,1%, face a período homólogo.

“Ultrapassado o período crítico da pandemia da Covid-19, registamos um crescimento significativo na venda de painéis solares a particulares durante o mês de maio”, revela o CEO da Energie Portugal, Luís Rocha, citado em comunicado.

Depois de ter fechado o ano de 2019 com um crescimento que em Portugal se registou, sobretudo, na área da hotelaria, a tendência de crescimento no setor doméstico tem sido cada vez maior.

“É uma tendência que julgamos que se irá manter nos próximos tempos e que pode ser reflexo do período de quarentena vivido devido à Covid-19, durante o qual as pessoas tiveram de passar mais tempo nas suas habitações”, interpreta Luís Rocha.

 “Não só porque se trata da utilização de uma fonte de energia renovável e, portanto, mais amiga do ambiente, mas também por questões relacionadas com os custos”, explica o CEO da Energie Portugal.

Os painéis solares termodinâmicos produzidos pela empresa 100% portuguesa permitem obter o máximo rendimento com performance solar, podendo alcançar uma poupança de 85% na fatura energética de uma habitação.

 Além disso, com a eficiência energética no centro das preocupações a nível mundial, a instalação de um sistema solar termodinâmico destinado à climatização e águas quentes sanitárias, numa habitação com quatro pessoas, permite reduzir até 70 % por ano as emissões de dióxido de carbono, segundo a empresa.

Por outro lado, outra das explicações para este crescimento prende-se com as condições de maior conforto para as pessoas durante a quarentena.

E a possibilidade de uma segunda vaga da Covid-19 no final do ano, em pleno inverno, “pode estar a conduzir as pessoas a adotarem sistemas de aquecimento mais económicos”, aponta ainda Luís Rocha.

Por: Idealista