VIRIATO SOROMENHO-MARQUES VAI A LOULÉ FALAR DE GUERRA, AMBIENTE, IA E OUTROS «RISCOS EXISTENCIAIS»
Vai ter lugar na próxima sexta-feira, 8 de novembro, pelas 18h00, na Casa do Meio Dia, em Loulé, a conferência «O que é e como sobreviver ao Antropoceno?», apresentada pelo filósofo Viriato Soromenho-Marques.
O objetivo desta conferência aponta para identificar o que existe de comum na malha complexa de riscos existenciais que ameaçam a história humana de um colapso ainda neste século (guerra nuclear, colapso ambiental e climático, singularidade tecnológica hostil, como seria o caso da emergência de uma super Inteligência Artificial, novas pandemias, etc.). A designação de Antropoceno para a época que nos é dado viver, contribui, simultaneamente, para esclarecer o caminho que nos conduziu até aqui, como também para tentar iluminar as veredas que poderão constituir rotas viáveis de sobrevivência coletiva.
Nascido em 1957, Viriato Soromenho-Marques é professor catedrático de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, lecionando nos cursos de Filosofia e de Estudos Europeus. É membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia da Marinha, e conselheiro especial da Fundação Oceano Azul. Tem desenvolvido uma intensa atividade de docente, investigador e conferencista nas áreas do Ambiente, Assuntos Europeus e da Filosofia Política, com particular destaque para os fundamentos teóricos do federalismo. Tem uma vasta bibliografia nacional e internacional nestes domínios, tendo desempenhado entre outras funções as de vice-presidente da Rede Europeia de Conselhos do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (EEAC), entre 2001 e 2006; membro do Grupo de Alto Nível para a Energia e as Alterações Climáticas da Comissão Europeia (2007-2009); e coordenador científico do Programa Gulbenkian Ambiente (2007-2011). Tem colaboração regular na comunicação social escrita e audiovisual. De entre os estudos sobre temas europeus, destacam-se os seguintes ensaios: “Europa: o Risco do Futuro” (1985); “Europa: Labirinto ou Casa Comum” (1993); coordenação da obra “Cidadania e Construção Europeia” (2005); “Portugal na Queda da Europa” (2014).