Os objetivos de investimento ou as situações pessoais fazem de uma cidade ou outra o destino perfeito de eleição

Faro é, exatamente, uma espécie de "El Dorado" da jubilação, sendo considerada como a 6ª melhor cidade do mundo para viver a reforma, numa lista internacional liderada por Sydney. Hong Kong, por sua vez, é a melhor cidade para os empreendedores e o Luxemburgo a melhor para as famílias.

Esta é uma das conclusões de um estudo alargado feito pela consultora imobiliária Knight Frank a partir de informação recolhida nos seus 417 escritórios situados em cidades de 58 países dos quatro cantos do mundo.

O estudo, citado pelo Expresso, permite identificar as melhores localizações para diferentes grupos de pessoas, partir de vários fatores que incluem o número de horas de sol por ano, o custo do combustível, o número de equipamentos de lazer, entre outros, permite identificar as melhores localizações para diferentes grupos de pessoas.

“Enquanto os empreendedores valorizam muito a proximidade ao aeroporto ou o acesso a locais de entretenimento, as famílias têm por prioridade as boas escolas internacionais e a existência de equipamentos desportivos, e os reformados buscam segurança e bons cuidados de saúde”, explica ao jornal Alex Koch, um dos sócios da Knight Frank, que para esta pesquisa trabalhou em parceria com a empresa de auditoria BDO.

Sol, comida, segurança e... benefícios fiscais

No Algarve, segundo dados da Câmara Municipal de Faro citados pelo Expresso, os estrangeiros representam uma fatia de 15% do total dos 435 mil habitantes. Nesta comunidade de 58.246 pessoas, os ingleses são maioritários (10.045), mas há gente de todo o mundo entre brasileiros (7587), alemães (3052), holandeses (2287), chineses (1597) ou franceses (2075), entre muitas outras nacionalidades.

Nota visível deste fenómeno mais recente são os novos residentes que se instalaram na cidade em que se incluem os franceses e os chineses. “Muitos franceses estão a instalar-se aqui atraídos pelas compensações fiscais conferidas pelo regime RNH. Também a pujança económica que chegou aos chineses da classe média é muito importante para nós. Há, portanto, algumas janelas de oportunidade nestes novos públicos que estão a chegar, seja para o turismo ocasional seja para o turismo residencial”, sublinhou o autarca, lembrando que “nem sempre valorizamos aquilo que temos e que nos proporciona grandes potencialidades”.

 

Por: Idealista