O Ministério da Saúde (MS) vai encurtar os tempos de resposta para primeiras consultas de especialidade e cirurgias no Serviço Nacional de Saúde (SNS), bem como estabelecer limites ao que os doentes podem esperar para ter acesso nos hospitais públicos a exames e outros meios de diagnóstico e terapêutica, como por exemplo colonoscopias, ressonâncias magnéticas e radioterapia.

Para tal, vai pagar mais aos médicos que trabalhem além do horário de trabalho e sobretudo ao fim de semana.

Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, o valor a pagar vai variar, mas “pode ir dos 12 aos 19 euros” por consulta. Em entrevista ao Público, o governante adiantou que os novos prazos entram em vigor até ao final deste ano.

O objetivo é que o tempo de espera máximo para uma primeira consulta de radioterapia seja de 15 dias e para medicina nuclear e angiografias seja 30 dias. No caso de endoscopias, TAC e ressonâncias magnéticas o prazo será de 90 dias.

Para equilibrar as contas, com a despesa que resultará desta medida, Fernando Araújo disse acreditar que será possível realizar mais atos nos hospitais públicos e assim diminuir os gastos com as unidades privadas e do setor social com as quais o SNS tem acordos.

 

Por: Idealista