por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

O crescimento sustentado de Hugo Matias

 

 

Nome: Hugo Miguel Mendes Matias

Ano nascimento: 2003 (17 junho)

 

O facto de ter sido testado em diversas posições ao longo da sua carreira no Futebol 7 proporcionou-lhe uma aprendizagem bastante interessante e extremamente proveitosa do conhecimento do jogo na sua globalidade.

Na verdade, Hugo, dotado de uma compleição física acima da média, foi utilizado a central (onde impunha a respeito atemorizando até os adversários), a médio (onde se evidenciou como um eficaz recuperador da bola, empurrando a sua equipa para o meio campo adversário) e até a avançado centro (onde tinha como principais virtudes a capacidade de segurar a bola, aguardando por apoios dos companheiros).

Hoje em dia, à beira do seu 2º ano de Iniciado, Hugo tem sido preferencialmente utilizado como central, tendo realizado uma época muito regular, nivelada por cima, em termos exibicionais. Forte no jogo aéreo, compensando alguma falta de velocidade com uma inteligente colocação no terreno, Hugo Matias pode ser um jogador de extrema utilidade, até de referência nas épocas que se avizinham.

O que estamos certos que o conseguirá, já que é um dado seguro que a equipa técnica contribuirá decisivamente para que melhore o seu poder de antecipação aos adversários e transmitir-lhe–á a confiança necessária para sair a jogar, evitando o excesso de jogo direto.

E, para terminar, há a realçar o pontapé forte e colocado que Hugo detém, o que já lhe valeu (e, a continuar com a atitude séria e aplicada que denota nos treinos e jogos, continuará a valer), a obtenção de golos de mui belo efeito.

 

 

Espada e Afonso, os guardiões do templo de 2006

 

 

Nome: André Guerreiro Espada

Ano nascimento: 2006 (2 junho)

 

Nome: Afonso Alexandre Correia Batista Sousa

Ano nascimento: 2006 (3 fevereiro)

 

Guarda-redes é um posto especial no futebol. É diferente. Deste a camisola que é distinta dos colegas da equipa até ao super-poder que lhes permite (para além de poderem fazer tudo o que os seus companheiros fazem), jogar com as mãos na sua grande área, situação interdita aos outros.

Consegue ainda o guarda-redes arrancar aplausos da assistência em quantidade superior aos dos colegas. “E pá, grande defesa!”, ouve-se mais do “Que grande jogada”. E, ainda por cima, a jogada é coletiva e a defesa é individual. É do João Azul, é do Júnior, é do Capito, é do Pedro Coito, é do Nuno Pinguinha, é do Lucas, é do Diogo, é do Carlos…

Mas há o reverso da medalha: é que qualquer falhanço, normalmente dá golo…do adversário. O que é uma absoluta chatice.

Tem a equipa de 2006 do Louletano DC dois guarda-redes. Com características díspares, Espada mais temperamental, mais extrovertido, mais destemido, candidato a contracenar com Tom Cruise num dos filmes da saga “Missão Impossível” tais são as defesas que por vezes faz em que o seu corpo parece …plasticina; Afonso mais racional, talvez, neste momento, superior tecnicamente, menos fotogénico mas igualmente eficaz, são os guardiões do templo da equipa de 2006 do Louletano DC, uma equipa, dada a qualidade dos artistas, a ser solidificada para atingir o futebol 11 compactada, sem lacunas de difícil solução.

E, claro, os guarda-redes também terão, no mínimo, de acompanhar a evolução dos seus companheiros. E isso só se consegue treinando duma forma aplicada. Porque quem não o faz, dificilmente evoluirá o suficiente para integrar os melhores.