A 1 de Outubro de 2017, o Bloco de Esquerda vai apresentar-se aos eleitores Louletanos com uma candidatura à Câmara Municipal de Loulé, à sua Assembleia Municipal, bem como a todas as Freguesias em que tal seja possível, com uma campanha séria e construtiva.

Esta candidatura surge numa altura em que são reconhecidas alterações importantes no paradigma político nacional e local, pelo que o BE pretende reforçar a sua posição política autárquica.

O nosso Candidato a Presidente da Câmara de Loulé, Joaquim Sarmento Guerreiro, natural de Salir, tem um vasto currículo na área da Educação, e apresenta-se com grande preparação para a campanha política que se aproxima, tendo desempenhado funções como vereador na Câmara Municipal de Almada.

Como cabeça de lista para a Assembleia Municipal, apresentamos novamente o deputado municipal Carlos Martins, reconhecido pela intervenção consistente e coerente com os princípios do programa autárquico apresentado nas anteriores eleições.

O empenho dos aderentes e de muitos simpatizantes do Bloco de Esquerda foi decisivo para responder a este novo desafio, bem como o apoio da Comissão Coordenadora Distrital do Algarve e do Secretariado Nacional do Bloco de Esquerda, e de todos aqueles e aquelas, independentes ou não, que depositaram a sua confiança no nosso projeto.

Esta decisão transmite uma enorme confiança para a eleição de uma rede significativa de autarcas, para que o Bloco possa marcar a diferença e influenciar decisivamente a governação do poder local. O BE acredita, que no atual contexto económico positivo, é possível fazer mais e melhor, apostando, por um lado, num programa que apresenta uma visão estratégica e de longo prazo para o concelho, e por outro, a manutenção da coerência com os valores de uma esquerda alternativa focada nas questões sociais, culturais e ambientais.

Nesse sentido, a proposta do BE para o concelho de Loulé, passa pelo reforço das políticas sociais - através do melhoramento da rede de creches, de habitação social e de lares da terceira idade, pela aposta na reabilitação urbana como motor de desenvolvimento económico e de promoção da atratividade local, pelo apoio à fixação de empresas e à criação de emprego estável e de qualidade, pelo desagravamento fiscal às famílias, pela reorganização e pela transparência dos serviços camarários e das empresas municipais, pela mobilidade como fator de coesão social, pelas questões ambientais e do desenvolvimento rural, e por uma política cultural séria e exigente que cumpra a sua função pedagógica, inovadora e de criação cultural.

O Bloco de Esquerda tem no seu ADN a defesa da Democracia Participativa, e promoverá metodologias que incentivem a participação dos munícipes em todas as dimensões da vida municipal, propondo a criação do Provedor do Munícipe, para zelar pela defesa e promoção dos direitos dos cidadãos, assegurando apoio informal para reclamações, ajudando a resolver conflitos com os poderes municipais, promovendo o acesso à informação sobre recursos disponíveis e a benefícios de que podem usufruir os setores mais desfavorecidos.


 

SÍNTESE BIOGRÁFICA

Joaquim António Sarmento Guerreiro (conhecido na sua terra Natal por Joaquim António e na sua vida profissional e social por Joaquim Sarmento) nasceu na Nave do Barão em Salir filho de camponeses. Cedo começou a sua intervenção cultural e cívica, aos 16 anos, como animador cultural e bibliotecário numa coletividade de Almada. Fez alfabetização em bairros pobres da periferia, envolveu-se como muitos jovens na luta contra a ditadura, bacharel em engenharia eletrotécnica, licenciado em Centros de Recursos Educativos, descobriu a sua verdadeira vocação como professor de Matemática e Ciências da Natureza, profissão que exerceu durante 40 anos com paixão, desenvolvendo uma pedagogia democrática como membro do Movimento da Escola Moderna.

Foi professor na Escola de Artes Circences – Chapitô e revê-se ainda hoje na sua história de vida como militante pedagógico, cultural e associativo participando em comissões culturais e direções de associações culturais, recreativas e cooperativas.

Foi também professor, em regime de substituição, na Escola Superior de Educação de Setúbal, lecionando a disciplina Associativismo e Voluntariado. Posteriormente ocupou o cargo de presidente do conselho diretivo numa escola do Seixal (Escola do 2º e 3º Ciclos Dr. António Augusto Louro), presidiu à Assembleia de Escola e ao Conselho de Escola, foi fundador e diretor do jornal escolar "Onda Jovem", coordenador da edição do livro "António Augusto Louro e a Formação Cívica" e durante sete anos exerceu o cargo de diretor de um Centro de Formação de Professores (Centro de Formação Rui Grácio) mas mesmo durante o exercício destas funções diretivas continuou a exercer a docência de uma turma.

Ao nível sindical, participou no tempo do Estado Novo nos Grupos de Estudos, que editaram clandestinamente a revista O Professor e deram origem depois do 25 de Abril ao Sindicato de Professores da Grande Lisboa do qual foi delegado sindical e presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) e foi também presidente da MAG do Movimento da Escola Moderna. Pertence ainda hoje aos órgãos diretivos da Cooperativa de Habitação Aldeia Lar e da Associação o Mundo do Espetáculo.

No âmbito da Associação Semear para Unir, colaborou na edição de cerca de duas dezenas de livros e publicações, entre elas o livro de investigação sobre o movimento associativo "O Associativismo Tradição e arte do Povo de Almada" , "Associativismo e Cidadania", e "Aldeia-Lar- Um projeto Coletivo". Publicou diversos trabalhos de investigação sobre o associativismo na revista Anais de Almada e em Atas de encontros e congressos, além de vários artigos sobre educação em jornais e revistas (jornal a Outra Banda, Rétea, Inforideias, revista Noesis, revista Educação e Ensino, ). Nesta dinâmica publicista colaborou 

 

Pelo: Núcleo de Loulé do Bloco de Esquerda