por Teresa Lourenço | Membro Efetivo da Ordem dos Nutricionistas | tmlourenconutricao@gmail.com

Com certeza que consome alimentos com estas substâncias regularmente, nesta quinzena decidi explicar-lhe a diferença entre os dois e as vantagens no seu consumo.

Os Prebióticos são fibras não digeríveis que melhoram o funcionamento da nossa flora intestinal, fornecendo substrato às bactérias residentes no intestino que por sua vez, fomentam o crescimento de bactérias benéficas e ainda, ajudam a diminuir a absorção de gorduras pelo intestino e aumentam a sua acidez de modo a inibir a presença de bactérias patogénicas (ex. clostridium e coliformes). Em suma, reduzem o colesterol e os triglicéridos, diminuem o inchaço abdominal e a obstipação, protegem de doenças e ajudam à perda de peso. Já os Probióticos, são microrganismos vivos (bactérias benéficas) que habitam no nosso intestino, com a função de melhorar o seu funcionamento e de o proteger de bactérias patogénicas (promotoras de doença), para além disso são muito eficazes na obstipação e favorecem a absorção de vitaminas e minerais.

Os Probióticos são muito usados em iogurtes e leites fermentados (ex. lactobacillus bulgaricus, streptococcus thermophilus, bifidobacterium lactis, entre outras). As fibras Prebióticas (inulina, pectina e fruto-oligossacáridos) estão presentes em vegetais ex. chicória, cebola, alho, alho-francês, tomate, espargos, banana, frutas cítricas, maçãs, cenoura, soja, lentilha e ervilha; mas, também podem ser adicionadas a bolachas, iogurtes, leite e pudins.

Salienta-se que, para um alimento ser probiótico, os seus microrganismos têm que estar vivos e devem manter as suas características até à caducidade do produto em que estão inseridos, para que os efeitos sejam efetivos é essencial que haja um consumo regular, pois estas bactérias passam pelo trato gastrointestinal sem chegar a fazer parte da flora e o seu efeito desaparece gradualmente na ausência de consumo.