Visando dotar a Mexilhoeira da Carregação de um Centro Escolar moderno e com todas as condições, o Presidente da Câmara e a equipa técnica que nele está a trabalhar deslocaram-se à Escola EB1 da Mexilhoeira, no passado dia 19 de junho, para apresentarem o anteprojeto de requalificação e ampliação – com a construção de raiz do novo núcleo central – e ouvirem as opiniões da comunidade escolar, professores, pais e alunos.

Francisco Martins saudou os presentes e realçou que “embora o projeto de alterações à atual escola já estivesse em orçamento para 2017, uma nova situação agora se coloca e que tem a ver com a realidade de que a proposta apresentada não era a resposta mais correta para melhorar substancialmente as condições para os alunos que frequentam esta estrutura e que agora se torna possível face à concretização da aquisição do terreno adjacente, permitindo assim uma outra visão de todo o espaço, como poderão verificar na exposição”.

Pais e professores foram tomando contato – através de imagens projetadas – com as diferenças existentes entre os atuais edifícios e a proposta de remodelação apresentada pelos técnicos, com a requalificação de espaços de recreio mais condizentes com a liberdade de movimentos para crianças do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico.

O Centro Escolar da Mexilhoeira irá contar com 6 salas de aulas para o 1º ciclo e 2 para o pré-escolar, refeitório, biblioteca, salas de apoio e de professores, serviços administrativos e um polidesportivo coberto, que também poderá vir a ser utilizado pela população, em horário condicionado. As salas serão climatizadas e em todos os espaços haverá acesso direto às tecnologias de informação já que se pretende que esta seja uma escola de futuro. Com um orçamento de cerca de 1 milhão de euros, o início das obras – previsto para o primeiro semestre de 2018 – decorrerá sem qualquer constrangimento ao normal funcionamento da escola.

Todos ouviram, atentamente, a apresentação e fizeram algumas perguntas, mais direcionadas para as limitações atuais e as respostas que a “nova” escola dará, mostrando-se agradados com o que viam e referindo que, finalmente, a Mexilhoeira da Carregação era vista na perspetiva que há muito reivindicava de sair da amorfia geográfica.

 

Por: CM Lagoa