POESIA por Isidoro Cavaco | isidorocavaco@gmail.com

Oh meu velhinho Castelo,

Revives neste momento,

Esse passado tão belo,

Do que foi, Salir no tempo.

 

Há quanto tempo que o tempo

Destas Noites Medievais,

Sulcando as marcas do tempo

Vem deixando seus sinais.

 

Esse tempo já ausente,

Dum passado nobre e puro,

Foi a raiz do presente

E é a base do futuro.

 

Castelo, foste imponente,

Destes honras e glória,

Foste berço desta gente,

Que se orgulha da história.

 

‘stão a descoberto agora,

Antigas habitações,

E da grandeza de outrora,

Restam alguns torreões,

 

Tua história Castelar,

Que se vive neste evento,

Serviu p’ra recrear,

O que foi, Salir do tempo.

 

Tua grandeza Salir,

Nunca morre nem se esquece,

Pode o Castelo ruir,

Que a história prevalece.

 

P’ra não ficar esquecido

O que foi nosso passado,

Foi pelo Povo vivido

E em três dias recreado.