E à medida que a campanha eleitoral autárquica se aproxima do seu início, torna-se mais evidente o desespero que o PS sente ao verificar que os olhanenses, reunidos em torno do movimento “SIM. JUNTOS POR OLHÃO”, liderados pelo candidato independente Luciano Neves de Jesus, são cada vez em maior número. Um movimento que pela primeira vez, desde o 25 de abril, discute a hegemonia que o PS sempre deteve no município olhanense e que ousa afrontar os “privilégios” que “algumas” famílias sentem possuir “por direito próprio” de conduzir a seu “bel-prazer” os destinos de Olhão.
E prova do que o PSD/Algarve afirma são as recentes declarações de João Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, à margem de uma cerimónia em que veio anunciar mundos e fundos, onde o referido governante anunciou a renovação da concessão da Ilha da Armona ao Município de Olhão por mais 30 anos. Uma renovação que já ocorreu em 2013, por mais 10 anos, e que vigorará - sempre por sucessivos períodos de 10 anos - até que uma das partes a denuncie.
Aquilo que gostaríamos todos de ter ouvido, mas como é evidente não foi anunciado, era o Governo interrogasse publicamente a Câmara Municipal de Olhão, e o seu presidente, pelo não cumprimento integral das obrigações a que o município olhanense está vinculado no âmbito da concessão da Ilha da Armona, nomeadamente no que se refere ao saneamento básico e à existência de fossas sépticas, em prejuízo das populações e em grosseira violação da lei, bem como ao modo como o Município tem conduzido os processos de licenciamento de construção na referida ilha, que o próprio Ministério do Ambiente assumiu perante a Assembleia da República serem ilegais e estarem na génese de notificações de demolições e que podem acarretar a perda de mandato dos autarcas envolvidos.
Contudo, apesar destas “manobras” eleitorais, estamos confiantes na decisão dos olhanenses nas próximas eleições autárquicas. A 1 de outubro irá ser traçado um novo rumo para Olhão.
Por: PSD Algarve
