“Queremos sufragar aqueles que morreram em serviço, defendendo pessoas e bens, estabelecendo a ordem pública, assim como manifestar o nosso reconhecimento a quantos constituem a PSP do distrito de Faro, pelo seu serviço dedicado, prestado tantas vezes com o risco da própria vida”, começou por afirmar D. Manuel Quintas, explicando que aquela celebração, serviu também para “evocar a bênção de Deus e a proteção de São Miguel, arcanjo”, patrono da PSP, sobre todos os seus membros e suas famílias.
Na sua homilia, o prelado destacou o valor do serviço abnegado em favor da comunidade. “Os gestos, as ações e os serviços mais escondidos, prestados de modo discreto e silencioso em todas as dimensões da vida humana e da sociedade, e também naquilo que é o vosso âmbito, contêm em si uma eficácia escondida, decisiva”, considerou.
D. Manuel Quintas exortou o Comando Distrital da PSP à celebração deste de aniversário, “olhando para o passado” com “reconhecimento e gratidão” pelos membros que precederam os atuais, “assumindo o presente com realismo e verdade” e “apontando para o futuro com esperança”.
“Empenhemo-nos em colaborar ativamente com aqueles que têm a nobre missão de nos proteger, de modo que o serviço da PSP e de cada um dos seus membros seja reconhecido, respeitado e estimado por todos”, pediu ainda às restantes pessoas presentes na eucaristia concelebrada pelo padre João Fanha, capelão nacional daquela força policial.
As comemorações do aniversário prosseguiram naquele dia no Jardim Manuel Bivar, na baixa de Faro, com uma exposição dos meios policiais que esteve patente até ontem e uma exibição do Grupo Cinotécnico da PSP que voltou a repetir-se também ontem.
Na terça-feira, realizou-se a parada policial na Alameda João de Deus, seguida da cerimónia solene na Biblioteca Municipal de Faro.
Por: Folha do Domingo
