A Serra do Carvalho, no distrito de Coimbra, deu origem ao apelido (Fig. brasão).
A genealogia dos Carvalhos entronca na de Ribadouro, linhagem “postrimeira” das 5 que “andaram a filhar o Reino de Portugal” (Livro Velho, 1270).
O patriarca dos de Ribadouro, Monio “Gasco” da Biscaia, veio na armada dos Gascões e Normandos para recuperar o Porto destruído pelas invasões (982-997) do Almansor do Califado de Córdova. Faleceu (1022) na conquista de Riba-Douro, com dois dos seus filhos Egas e Gomes Moniz.
Garcia Moniz, outro filho do “Gasco”, foi padroeiro de Travanca e está documentado entre 1043 e 1066. Foi pai de outro Monio.
Este Monio “Moninho” Moniz, padroeiro do Mosteiro de Arnoia, foi pai de Paio (Felgueiras Gaio, 1678).
Paio de Carvalho foi Governador de Entre Douro e Minho, por D. Afonso Henriques que lhe concedeu o Foral da Vila da Ceira (1136), em Coimbra. Paio foi genro de Martim Fernandes Brandão e pai de Domingos.
Domingos Feirol de Carvalho recebeu do Bispo de Coimbra D. Bermudo, Igreja junto á qual fundou o Morgado de Carvalho (1178). Casado com Belida teve Bartolomeu Domingues de Carvalho, continuador da linhagem e que ampliou o Morgado (1203).
Vasco Afonso Carvalho é referido (1384-1403) nas Atas de Vereação de Loulé como homem-bom, testemunha e almotacé. O mesmo acontece (1395-1408) com o escudeiro e procurador Joham Afonso Carvalho. Afonso de Carvalho, possível pai de Vasco e de Joham, pelo patronímio destes, é referido em 1403.
Catarina de Carvalho foi casada (c. 1600) com Domingos Lopes, de S. Brás de Alportel. Existe o sítio dos Carvalhos em Santa Catarina da Fonte do Bispo...
Francisco Carvalho e Maria Antónia, naturais de Ceira, fundaram em Boliqueime a “Casa dos Carvalhos”. Foram pais de António Carvalho que contraiu matrimónios com Catarina Fernandes (1642) e com Maria Martins (1643). Diogo Carvalho, Meirinho dos Clérigos, que foi padrinho do 1º casamento de António Carvalho, poderá ser seu irmão, tal como Francisco Gonçalves Carvalho, casado com Maria Gomes.
