A Câmara Municipal de Lagos foi eleita Presidente da Direção da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico para o quadriénio 2018-2022. A Assembleia Geral Eletiva da APMCH para eleição dos Corpos Sociais da Associação decorreu hoje, dia 19 de Janeiro, em Ponte de Lima.

Recorde-se que Lagos tem ocupado um lugar de relevo nos Corpos Sociais da APMCH desde a década de 90, tendo pertencido aos seus órgãos dirigentes, como Vogal do Conselho Fiscal, Vogal da Direção e como Vice-Presidente da Direção. Para além disso, este Município acolhe uma das duas Delegações Regionais da Associação, a Delegação Regional do Algarve, a primeira a ser criada, no ano de 1996. Ao nível técnico, a Câmara Municipal de Lagos está representada pelo Arq. Frederico Mendes Paula no júri do Prémio Nacional de Arquitetura Alexandre Herculano desde a sua criação em 2001, em cuja elaboração do Regulamento participou, e concretamente na sua Presidência desde 2010, bem como no Conselho de Curadores dos Centros Históricos Portugueses, desde 2014.

Para a Presidente da Câmara Municipal de Lagos, Maria Joaquina Matos, “Lagos sempre deteve uma posição de destaque e de participação efetiva e interessada na vida da Associação, tendo frequentemente apresentado propostas no sentido de aperfeiçoar a sua ação, colaborado com artigos na Revista Centros Históricos e participado ativamente nos vários Encontros Nacionais, Convenções e outros eventos, com comunicações técnicas apresentadas, concretamente na Nazaré, Lagos, Lamego, Angra do Heroísmo e Tavira”. Por esta razão, a autarca achou que este era o momento de se apresentar como candidata à Presidência da Direção, “corolário lógico deste percurso continuado e coerente, no sentido de dar mais uma colaboração efetiva para a eficácia e prestígio da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico”.

De acordo com Maria Joaquina Matos, este mandato será pautado pela “continuidade do trabalho desenvolvido pelas anteriores direções, procurando aperfeiçoar alguns aspetos do seu funcionamento, tomar decisões sobre alguns temas pendentes e procurar fortalecer a Associação, em termos de membros e meios, e de peso na vida dos Municípios e de apoio aos associados nos grandes problemas da salvaguarda e reabilitação dos Centros Históricos, através de um maior diálogo com os organismos do Poder Central e Regional e da disponibilização de informação sobre aspetos técnicos e de financiamento à Reabilitação Urbana”.

 

Por: CM Lagos