A Caixa Geral de Depósitos (CGD) parece estar pronta para a «guerra» dos spreads no crédito à habitação. O banco liderado por Paulo Macedo decidiu rever em baixa a sua margem mínima de spreads no crédito para a compra de casa para 1,5%. Deixou, assim, de ter o valor mínimo mais alto do mercado.

O spread da CGD desceu 25 pontos base, de 1,75% para 1,5%, igualando aqueles que são oferecidos por Novo Banco e BPI. Há três anos que o banco estatal não fazia mexidas na margem mínima cobrada pelas operações de crédito para a compra de casa.

Após a revisão da CGD – a primeira instituição bancária a rever o limite mínimo de spreads em 2018 –, o Crédito Agrícola fica isolado com a margem mínima mais elevada do mercado, nomeadamente 1,75%. De seguida surgem o EuroBic (1,65%) e o Montepio Geral (1,55%), de acordo com o ECO. O Bankinter continua a liderar a maratona do spread mínimo, colocada nos 1,15%, seguido do Santander e BCP, que cobram 1,25%.

O banco público parece ter aberto a torneira do crédito à habitação, mas não será o único. Recordemos, neste caso, o lançamento da campanha de crédito à habitação “Caixa Casa Fast”, no início do ano, uma solução rápida de crédito para a compra de casa na qual a CGD diz ser possível assegurar a respetiva contratação em 15 dias úteis, o intervalo de tempo entre a simulação e a tomada de decisão. 

 

Por: Idealista