“Frequentemente os sintomas da estenose aórtica (cansaço, dor no peito e desmaios) não são valorizados pelas famílias portuguesas, são muitas vezes confundidos erradamente como próprios da velhice, o que acaba por adiar o diagnóstico e o encaminhamento para o médico. Acreditamos que a sensibilização nas farmácias pode constituir um passo importante para sensibilizar as pessoas para esta doença”, refere Lino Patrício, Presidente da campanha Corações de Amanhã.
“Considerando que, atualmente, o tratamento da estenose aórtica pode ser realizado recorrendo a técnicas minimamente invasivas e, portanto, com muito menos riscos, urge aumentar as taxas de diagnóstico e tratamento desta patologia, de forma a proporcionar ao cidadão anos de vida com mais qualidade. Nas farmácias ADDO Pharm sentimos a responsabilidade de aumentar a literacia neste tema, alertando as pessoas com sintomas sugestivos e promovendo o seu encaminhamento para a consulta médica”, afirma Maria Luísa Teixeira, responsável pela área de Serviços de Saúde do grupo ADDO Pharm.
De acordo com uma investigação, realizada telefonicamente pela empresa Spirituc a 300 pessoas com mais de 70 anos, apenas 26 por cento dos inquiridos está preocupado com uma doença cardiovascular como hipertensão arterial (7 por cento), trombose (6,3 por cento), enfarte do miocárdio (5 por cento), cardiomiopatia (2,7 por cento), doenças das válvulas do coração (2 por cento), insuficiência cardíaca congestiva (1,3 por cento) ou outras doenças (1,7 por cento).
A campanha “Corações de Amanhã” pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre estenose aórtica, promovendo o seu diagnóstico e tratamento precoce. Esta campanha conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Para mais informações sobre a campanha “Corações de Amanhã” consulte www.coracoesdeamanha.pt
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular, uma entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade o estudo, investigação e promoção de atividades científicas no âmbito dos aspetos médicos, cirúrgicos, tecnológicos e organizacionais da Intervenção Cardiovascular.
Por: Miligrama
