por Natália Dias Pereira Salvador Sousa

São tão poucas as que hão

Já só dá para recordar

Outrora grande expansão

Das tantas a branquear.

 

Dava à alma alegria

aos olhos tanto prazer

O encanto, a magia

O tão digno de se ver.

 

O Algarve embelezavam

com a brancura tão mimosa

Um branco que encantava

Com suas nuanças rosa

 

Não estou longe de partir

Pela ordem da natureza

com veemência quero pedir

Que não se extinga tanta beleza.

 

No meio de amendoeiras vivi

Recordação que perdura

O fascínio e júbilo que senti

A sensação de candura.

 

Morrem as flores e delas nasce

Os tão deliciosos miolos

Que tão bem se come, e faz-se

Os mais requintados bolos.