Em 2018 o mundo assinala 7 décadas da Declaração Universal dos Direitos Humanos; Portugal aprova uma Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação; Lagoa, Algarve declara-se Cidade Educadora, elegendo a educação como causa prioritária do governo local.

É neste contexto que o Município de Lagoa propõe entre 4 e 8 de março as comemorações do Dia Internacional da Mulher, reforçando um investimento já reconhecido e premiado nas áreas da igualdade de género e cidadania. 

O Programa inclui propostas diversificadas para todos os públicos. O espetáculo durante a tarde do dia 8, com a Capicua no CCA, é uma oferta especial às/aos estudantes do Concelho de Lagoa. Já o debate “Questões de género: fraturantes ou estruturantes?” é para todos no Auditório Municipal entre as 18 e as 20h do mesmo dia 8. Conta com participações de duas mulheres e dois homens mulheres: Isabel Bartal Abílio é socióloga e deputada no cantão de Zurique mas viveu a sua infância e juventude em Lagoa. Capicua, que fora do palco se chama Ana Matos Fernandes, é rapper, socióloga e feminista. Fernando Anastácio é deputado pelo circulo do Algarve à Assembleia da República Portuguesa. A moderação está a cargo de Luís Castro, jornalista da RTP e apresentador do programa “sociedade Civil”.

Francisco Martins, Presidente do Município de Lagoa, anunciará pouco antes desta troca de ideias, o Prémio Municipal Maria Barroso, uma iniciativa inscrita na atividade do pelouro, recentemente criado por esta autarquia, para as questões de igualdade, género e cidadania. Ao fim do dia 8 de março, pelas 21.30h, o cine concerto “Video Lucem” na Igreja Matriz de Ferragudo tem entrada livre.

No dia anterior, 7 de março, o convite é para descobrir um livro e uma conversa com a sua autora Maria Helena do Carmo na Biblioteca Municipal.

Já no domingo, 4 de março, o programa do dia internacional da mulher tem inicio no Convento S. José -  com música de Ensemble de "Les Violons d'Alienor", grupo de música de antiga do Conservatório Superior de Música Pôle Alienor de Poitiers, França.

Em 2018 a ONU volta a apelar para “Que o dia internacional da mulher seja uma oportunidade para levantar a voz para todas as mulheres reclamar os seus direitos”.  Por seu lado, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável indica um caminho: “não deixar ninguém para trás”. E defende os direitos humanos como “alicerce para todo o progresso.”

 

Por: CM Lagoa