A taxa de desemprego deve continuar a descer nos próximos anos. O Banco de Portugal (BdP) prevê uma taxa de desemprego de 7,3% este ano, 6,3% em 2019 e 5,6% em 2020, um valor abaixo do registado em 2008, no início da crise económica, justificado com a criação de mais emprego e um ligeiro aumento da população ativa.

Segundo o banco central, há uma conjugação de fatores positivos na economia, entre eles o otimismo e a confiança das famílias e dos empresários. No que diz respeito ao turismo, cresceu mais do que se esperava.

“Em Portugal, a atividade económica deverá continuar a expandir-se até 2020, a um ritmo idêntico ao projetado no Boletim Económico de dezembro. Depois de ter aumentado 2,7% em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer 2,3% em 2018, 1,9% em 2019 e 1,7% em 2020, uma evolução que está em linha com o crescimento estimado pelo Banco Central Europeu para o conjunto da área do euro”,  refere o regulador em comunicado

Relativamente ao consumo das famílias, deve avançar 2,1% e desacelerar nos dois anos seguintes: 1,9% em 2019 e 1,7% em 2020.  

“Quanto à inflação, estima-se que os preços no consumidor, depois de terem aumentado 1,6% em 2017, cresçam 1,2% em 2018, 1,4% em 2019 e 1,5% em 2020”, refere o BdP, salientando que “a economia deverá crescer a um ritmo superior ao potencial no período 2018-2020, tirando partido de um enquadramento internacional favorável”.

Há, no entanto, algumas “fragilidades estruturais que não devem ser ignoradas (...), que condicionam o potencial de crescimento da economia”. “A prevalência de taxas de crescimento da atividade mais elevadas, em Portugal e na área do euro, estará, por conseguinte, dependente de um maior crescimento da produtividade”, conclui a entidade liderada por Carlos Costa.

 

Por: Idealista