Elsa Marques é a mãe deste rapaz. A ajuda que recebe por parte do Estado é praticamente nula: 90€. Aos 2 anos o Rui começou a ser seguido em Coimbra, sendo diagnosticado autismo severo. Com amor, carinho, empenho, muito trabalho da família e a ajuda da escola que o Rui frequenta, foi possível fazer algo mais do que simplesmente suportar esta doença.
Como a própria refere: “é lutar com unhas e dentes para que o meu filho vá em frente”. Neste momento o Rui continua a ser seguido em Coimbra onde vai anualmente. A Dra. Guiomar Oliveira, médica do Rui, dá os parabéns à família, referindo que o Rui está espetacular pois nem os diagnósticos mais favoráveis conseguiram o resultado que a família alcançou.
Apesar destes progressos, a mãe confessa humildemente que não tem possibilidades financeiras para ajudar o seu filho como deseja e como ele merece.
Para a família, o Rui é um orgulho. Alcançou o 3º lugar num concurso de pintura aos 7 anos e mais alguns prémios ao longo da sua vida. Agora com 16 anos está a frequentar o 10° ano mas precisa de ajuda. Isto tudo sem nunca ter tomado medicação. Os 16 anos de um jovem já é complicado quanto mais numa pessoa autista.
O Rui respeita os cães e temos a certeza que um cão de assistência fará toda a diferença na sua vida, tal como já aconteceu em outros casos.
Este projeto nasceu em 2014 e certifica cães de assistência na área de "Medical Dogs" em Portugal e no estrangeiro: animais que apoiam pessoas com problemas de diabetes, mobilidade reduzida, epilepsia, autismo, entre outros. Em alguns casos, estes animais já ajudaram a salvar vidas, dando o alarme quando os donos se encontram em situação de risco.
Por: Article Land