Por David de Sousa Coelho | david.desousacoelho@gmail.com

No passado dia 14 de Maio decorreu mais um momento de participação pública desenvolvido no contexto do Orçamento Participativo, uma iniciativa já com tradição e desenvolvida pela atual liderança política da CML.

Foi na Junta de Freguesia de São Sebastião onde se juntaram vários cidadãos que apresentaram propostas concretas e inovadoras para o futuro da nossa Freguesia. Houve debate e reflexão em todas as mesas presentes e sentiu-se uma vez mais que este tipo de iniciativas são para valorizar e apostar.

Os cidadãos gostam de se sentir integrados e ouvidos, sentir que contam e que podem contribuir na definição das opções.

Esta iniciativa contou com o apoio de vários intervenientes políticos e técnicos da Câmara Municipal de Loulé, facto que permitiu assegurar o cumprimento de uma metodologia de participação inovadora. Não é novidade que a CML tem apostado neste tipo de momentos: dar voz a quem sente no dia-a-dia os problemas e os desafios. E mais uma vez assim foi.

Como já tem vindo a ser habitual voltei a apresentar uma proposta que visa a criação de espaços de recreio para jovens e crianças nos principais aglomerados urbanos da freguesia de São Sebastião, e que mereceu uma votação positiva, o que não me surpreende.
E porquê?

Porque procura responder a uma necessidade real da população residente e dos mais jovens. É uma proposta que se dirige aos mais jovens, às crianças. E nada melhor que apostar em equipamentos para estas camadas para assegurar a fixação de mais população.

Mas há um aspeto que gostaria de frisar nesta proposta: é a sua abordagem integrada e que se dirige para todo o território da freguesia, indo ao encontro dos vários locais com caraterísticas urbanas. De outra forma não seria possível.

Acho que é importante ter uma visão de conjunto e levar as respostas adequadas a quem mais precisa delas. Sabendo da pertinência que os espaços de recreio para as crianças podem ter na qualidade de vida de quem vive e trabalha nesses aglomerados, julgo que ter-se-á de trabalhar uma solução global e não restrita. É necessário pensar no coletivo!

Parabéns à Camara Municipal de Loulé pela iniciativa.