No próximo dia 3 de setembro, integrado nas Comemorações «Silves Dia do Município», o Trio Jazz de Loulé convida Mário Laginha para um Concerto Solidário a favor dos Bombeiros Voluntários de Silves e SB de Messines.

Atuarão no Centro Pastoral de Pêra, pelas 21h30, sendo o concerto organizado pela Câmara Municipal de Silves com o apoio do Amendoeira Golf Resort.

Este concerto é um encontro muito esperado, em palco, entre um dos mais aclamados músicos portugueses, Mário Laginha e o projeto que o próprio viu e fez crescer, o Trio de Jazz de Loulé. Um encontro especial a dois pianos, aos quais se une a secção rítmica do Trio.

Este concerto integra-se numa digressão que o Trio de Jazz de Loulé está a realizar com Mário Laginha a sul do país ao longo deste ano, a qual conta com a colaboração de várias autarquias algarvias no âmbito da Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve.

Relembramos que o Concerto Solidário tem um donativo (bilhete) associado de 10,00€, podendo ser adquiridos a partir do dia 17 de agosto no Museu Municipal de Arqueologia de Silves (282 440 838 | museu.municipal@cm-silves.pt), na Casa-Museu João de Deus, em SB Messines (282 440 892 | casamuseu.joaodeus@cm-silves.pt), nas Juntas de Freguesia do Concelho de Silves, na sede da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Silves e de SB de Messines.

+ Info: Sector de Cultura da CMS | tel.: 282 440 800 | email: cultura@cm-silves.pt

 

Sobre

O Trio de Jazz de Loulé, composto por António Quintino (contrabaixo), João Coelho (piano) e João Pereira (bateria) é o resultado de um concurso nacional promovido pelo Município de Loulé. Os três jovens músicos destacaram-se de entre os da sua geração na cena jazzística do país, tendo oficializado esta formação em 2016. Apadrinhado pelo reconhecido artista Mário Laginha, presidente de júri do concurso, o projeto tem como principais objetivos o de explorar a versatilidade de estilos a interpretar e o de comunicar a linguagem do Jazz a um público cada vez mais alargado e heterogéneo. O Trio é uma novidade no panorama cultural algarvio e quer marcar presença pelo país, cimentando o trabalho de duas décadas desenvolvido na área do Jazz em Loulé, permitindo quer a constituição de uma oferta regular na região algarvia, quer a apresentação do agrupamento em diversos contextos nacionais e internacionais.

Com uma carreira que leva já mais de duas décadas, Mário Laginha é habitualmente conotado com o mundo do jazz. Mas o universo musical que foi construindo é mais vasto, passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, e pelas bases clássicas que presidiram à sua formação.

Mário Laginha gravou um único disco a solo, “Canções e Fugas”, mas tem sobretudo partilhado a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, com quem gravou mais de uma dezena de discos. E também com Pedro Burmester, Bernardo Sassetti, com quem cultivou grande cumplicidade até ao seu inesperado desaparecimento, e com músicos excecionais como Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Howard Johnson, André Mehmari ou Django Bates.

A obra mais recente do Mário Laginha Trio é “Mongrel”, a partir de temas originais de Chopin, e “Iridescente” é a sua última aventura musical com Maria João. Em finais de 2013, Mário Laginha e o seu novo Trio lançaram “Terra Seca”, um disco que desbrava novos caminhos para o jazz e a música portuguesa. Em finais de 2015, retomou a colaboração com o pianista Pedro Burmester, com quem tem participado nalguns dos mais importantes Festivais de Música em Portugal e no estrangeiro.