O apelido Carregueiro (fig. brasão) provém de topónimo. Existem vários locais com esse nome ou no feminino.
O mais antigo que se conhece do apelido, Vasco Afonso Carregueiro, viveu no tempo de D. Afonso II (1211-23).
Mais tarde encontrou-se Rodrigo Anes Carregueiro contemporâneo de D. Afonso IV (1325-52). Rodrigo foi casado com Clara Garcia e no ano de 1347 instituiu uma capela da invocação de S. Dinis na Igreja de S. Domingos de Benfica, em Lisboa, na qual aplicou muitos bens, entre os quais o Casal de Carregueiro no termo de Belém (Armorial Lusitano, 1987).
Afonso Anes Carregueiro, natural de Lobeyra na Galiza, tornou-se Senhor do Morgado de Carregueiro no tempo de D. Fernando (1367-83). Como se desconhece a descendência dos Carregueiro anteriores, considera-se Afonso Anes como o patriarca da família…
Vasco Afonso Carregueiro foi filho e herdeiro de Afonso Anes.
João Lourenço de Budalde Esteves Carregueiro, filho do anterior e também senhor do dito Morgado foi Alferes-mor de D. João I (1385-1433) e casou com Leonor Álvares Machado (filha de Álvaro Gonçalves Machado e de ? Carvalhosa), com descendência…
As Actas de Vereação de Loulé (1384-1527) não referem Carregueiros. Surgem em meados do século XVI:
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Maria Carregueira foi casada em 1562 com Mem Rodrigues Toucinho, tendo falecido em 1609, deixando como testamenteiros o marido e o filho João da Ponte.
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António Carregueiro casado em 1563 com Merenciana Gattoa (Gata).
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Maria Carregueira foi casada em 1565 com Filipe Rodrigues e viveram no Almargem, onde ela faleceu já viúva.
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Maria Carregueira foi casada em 1568 com António Vaz e residentes nos Quartos. Ela faleceu em 1608 já viúva.
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Hilária Carregueira, filha de João Nuno Dias e de Maria Gaga, nasceu em 1545, casou com Antão Gonçalves em cerca de 1570, sendo ambos falecidos em 1599
É provável que a Maria, o António e a Hilária, naturais de Loulé, fossem irmãos e filhos de João Nuno Dias e de Maria Gaga, enquanto as Marias da Almargem e dos Quartos, seriam parentes mais afastadas…
