Os níveis de concessão do crédito bancário às famílias continuam a subir.

O montante dos empréstimos concedidos já ultrapassa os dez mil milhões de euros, no acumulado deste ano - face ao mesmo período em anos anteriores - e mais de metade deste valor (52%) é destinado para a compra de casa. Por cada dia que passou, os portugueses foram buscar, em média, mais de 50 milhões de euros ao setor financeiro.

Até julho - quando entraram em vigor as novas medidas de restrição ao crédito lançadas pelo regulador do sistema financeiro nacional - os bancos deram 5.693 milhões de euros para crédito à habitação, o que corresponde a uma subida de 26% quando comparada com quantia disponibilizada no mesmo período de 2017.

As mais recentes estatísticas do Banco de Portugal - resumidas pelo ECO - mostram que, entre habitação, consumo e outros fins, os bancos e as financeiras disponibilizaram um total de 9.369 milhões de euros entre o início de janeiro e o final de junho, ou seja, no semestre. Com os dados de julho, o valor disparou para 11.026 milhões de euros em novo crédito. 

No que diz respeito ao crédito ao consumo - uma forte preocupação do Banco de Portugal e outras autoridades internacionais, devido ao risco para estabilidade financeira do país -, os empréstimos concedidos pelos bancos e pelas financeiras ascenderam até julho a 4.283 milhões de euros. Este montante representa um aumento de 17% face ao verificado nos primeiros sete meses do ano passado.

A categoria de outros empréstimos, tal como indica o jornal online, é a única a contrariar o movimento de subida nos níveis de concessão de empréstimos às famílias. Entre o início de janeiro e o fim de julho, os bancos concederam 1.050 milhões de euros em empréstimos com essa finalidade. Ou seja, 9% abaixo do verificado em igual período do ano passado.

 

Por: Idealista