Encontrar um equilíbrio entre as receitas mensais e as despesas. Este é a regra número um, se não a regra de ouro, no que toca à poupança. Quanto se ganha, quanto se gasta e quanto se poupa: está encontrada a trilogia base de um orçamento familiar. Queres elaborar um? Segue estes quatro passos.

As dicas de poupança são uma grande mais-valia. E é sempre tempo de recordar algumas regras básicas que acabam por fica “para trás” ou relegadas ao esquecimento. Antes de mais é preciso entender o conceito de orçamento familiar.

O que é um orçamento familiar?

É uma ferramenta fundamental na gestão das receitas, despesas fixas e variáveis, que te podem ajudar a definir um plano de poupança para o futuro. Sem um bom planeamento e gestão de gastos será difícil manter as contas familiares “saudáveis”.

“O orçamento familiar é a melhor ferramenta para organizar e disciplinar a sua vida financeira”, escreve o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).

Sabes, por exemplo, quanto gastaste em cafés no último mês? Nas faturas da luz, gás e água? Contabilizaste todas as tuas refeições fora de casa? Estas são algumas questões que funcionam como ponto de partida para a elaboração de um orçamento.

As 4 etapas a seguir

Para a elaboração do orçamento devem ser contabilizados todos os rendimentos e, mais importante, todas as despesas do agregado familiar.

Passo 1 – Rendimentos

Calcula a totalidade dos teus rendimentos mensais, onde se incluem os rendimentos de todo o agregado familiar, bem como os rendimentos pontuais. 

Passo 2 – Despesas

Calcula a totalidade das tuas despesas, onde estão incluídas as despesas mais reduzidas, as pontuais ou até as sazonais. 

Passo 3 – Saldo Mensal

Depois de calculares os rendimentos e as despesas é hora de avaliar o saldo final. Para isso deves subtrair as despesas aos rendimentos. 

Passo 4 – Avaliação

No final deverás avaliar a tua situação financeira, identificar os gastos supérfluos e eliminá-los. Será ainda importante definires os gastos indispensáveis e reduzi-los, procurando outras alternativas de consumo.

 

Por: Idealista