Os consumidores que permaneçam no mercado regulado, ou que tenham optado por tarifa equiparada, deverão ver os preços da eletricidade aumentar 0,1% a partir de 1 de janeiro de 2019.

A subida traduz-se num acréscimo médio de cinco cêntimos na fatura mensal das famílias, segundo a proposta de atualização das tarifas da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

“A expressão nos orçamentos familiares do aumento subjacente à proposta de tarifas transitórias de venda a clientes finais para 2019 é de cinco cêntimos, numa fatura média mensal de 45,1 euros”, concretiza o regulador.

De acordo com a ERSE a tarifa de energia elétrica nos mercados internacionais vai aumentar cerca de 20% - e manter a tendência de subida -, reflexo do “forte crescimento do preço da energia elétrica nos mercados″. Assim, e para mitigar o impacto deste aumento, a proposta de atualização das tarifas feita pela ERSE – que abrange 1,15 milhões de clientes - vai reduzir 11% as tarifas de acesso à rede e 15,1% as tarifas de uso global do sistema.

Os consumidores com tarifa social vão continuar a beneficiar de um desconto de 33,8% sobre as tarifas de venda a clientes finais, como o idealista/news noticiou, o que prevê um acréscimo na fatura mensal de três cêntimos, “para uma fatura média mensal de 27,9 euros, valor que já integra a aplicação de um desconto social mensal de 14,22 euros”.

A proposta tarifária “consolida o movimento iniciado nas tarifas de 2016 de diminuição da dívida tarifária, sendo que esta diminuição, nas tarifas de 2019, é de cerca de 462 milhões de euros”, sustenta a ERSE. De recordar que no ano passado o preço da eletricidade tinha recuado 0,2% face ao ano anterior, naquela que foi a primeira descida desde 2000.

As tarifas da eletricidade para 2019 são aprovadas até 15 de dezembro pelo Conselho de Administração da ERSE, após parecer do Conselho Tarifário e análise das questões levantadas por este órgão do regulador, bem como pelas entidades regulamentarmente previstas.

 

Por: Idealista