A Universidade do Algarve (UAlg) está a estudar a possibilidade de transformar o edifício da Escola Superior de Saúde, que foi transferida para o «campus» de Gambelas, em residência universitária, divulgou hoje a academia.

Em comunicado, a UAlg refere que vai estudar a viabilidade económica de transformar as antigas instalações da Escola Superior de Saúde, junto ao Teatro das Figuras, em Faro, numa nova residência universitária, depois de ter formalizado, na segunda-feira, em Tomar, a adesão ao Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE).

Para a UAlg, a transformação do edifício em residência, localizada entre os dois "campi" (Gambelas e Penha) e com boa ligação à rede de transporte urbanos, dará um "forte contributo para minorar as dificuldades atualmente sentidas pelos estudantes deslocados em encontrar alojamento a preços acessíveis".

Atualmente, os Serviços de Ação Social da Universidade do Algarve dispõem de nove residências universitárias, com 558 camas, destinadas aos estudantes de formação inicial e mestrados, totalmente lotadas.

As residências encontram-se distribuídas por Faro, Gambelas e Portimão e apresentam estruturas diferentes, estando organizadas por edifícios tipo residencial ou apartamentos.

O Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado irá promover a oferta para estudantes do ensino superior e famílias que, não sendo carenciadas, têm dificuldade em encontrar habitação a valores que conseguem suportar.

Este fundo não implica verbas do Orçamento do Estado, nem obriga as entidades a endividarem-se ou a consumirem capitais próprios.

Para o reitor da UAlg, Paulo Águas, citado no comunicado, aferir a viabilidade económica da operação de transformação do edifício "é condição indispensável para o processo de tomada de decisão em curso".

A Escola Superior de Saúde, criada em 2003, está a funcionar no "campus" de Gambelas desde o início deste ano letivo.

Além da UAlg, assinaram protocolo com o FNRE as universidades de Coimbra e de Évora e os institutos politécnicos de Coimbra e de Leiria.

 

Por: Lusa