Num País em que mais de metade da população tem um animal de estimação, existe um tema que “tem sido consecutivamente ignorado pelos vários Governos: a taxa de IVA máxima, de 23%, aplicada para os serviços médico-veterinários, alguns dos quais de carácter obrigatório por imposição do Estado”, refere uma nota de imprensa da Ordem.
Famílias com poucos recursos “fazem grandes sacrifícios para tratar os seus animais”
A Medicina Veterinária é a única profissão de saúde com semelhante taxa atribuída, uma condicionante que marca a atuação e o dia-a-dia dos médicos veterinários, que, segundo o Bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, Jorge Cid, “se vêem diariamente confrontados com situações de famílias com poucos recursos e que fazem grandes sacrifícios para tratar os seus animais”.
Paralelamente, “existem portugueses que por não terem possibilidades, deixam de tratar dos seus animais, colocando em causa tanto a saúde destes como de quem os rodeia. Porque quando falamos de medicina veterinária falamos de saúde pública, sendo os médicos veterinários atores fundamentais na luta contra a resistência aos antibióticos. As bactérias multi-resistentes são já hoje responsáveis pela morte cerca de 33 mil pessoas por ano na Europa.”, salienta Jorge Cid.
Por: Agricultura e Mar Actual