Em setembro de 2013 - em plena crise económica - havia 697,3 mil desempregados registados em Portugal.

Esse número caiu para cerca de metade e atualmente existem 334,9 mil pessoas sem trabalho inscritas nos centros de emprego, segundo os dados de novembro de 2018, divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O imobiliário está entre as atividades com maior expressão nas ofertas de emprego mais recentes.

O total de desempregados no mês passado caiu 17,2% face ao mesmo período de 2017 (menos 69,7 mil pessoas). No entanto, registou-se em novembro uma ligeira subida de 0,2% face a  outubro deste ano (mais 656 pessoas desempregadas).

A subida mensal é “habitual nesta altura do ano”, explica o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, citado pela Lusa, acrescentando que “em 24 dos últimos 30 anos o desemprego aumentou entre os meses de outubro e novembro, com uma variação mensal média de 1%”.

A mesma fonte destaca que o desemprego “está a descer em termos homólogos há mais de cinco anos consecutivos, havendo agora menos de metade do número de desempregados que havia em setembro de 2013 (697,3 mil)”, durante a crise económica.

Imobiliário está a ajudar à recuperação do mercado de trabalho

O número de jovens desempregados caiu para 37,2 mil em novembro, um decréscimo de 22% em termos homólogos e de 0,9% face a outubro.

Já o número de desempregados de longa duração baixou para 148,6 mil, com uma redução homóloga de 23,6% e uma descida em cadeia de 3,2%. O peso do desemprego de longa duração no desemprego registado foi de 44,4% em novembro, abaixo dos 45,9% observados em outubro e dos 48% do período homólogo.

Os dados publicados pelo IEFP, de acordo com a agência de notícias, mostram que as ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 9.409, um número inferior em 8,1% ao do mês homólogo e uma queda de 26,7% face a outubro.

As atividades com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de novembro foram as “atividade imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,6%), o "comércio por grosso e retalho“ (10,8%) e a "administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social“ (9,0%), segundo o IEFP.

 

Por: Idealista