Entre 6 e 9 de Março, Loulé receberá espectáculos de artes performativas vindos de países falantes do português.

Trata-se da edição zero do festival “Tanto Mar_Festival de Artes Performativas de Loulé”, uma iniciativa da associação cultural «folha de medronho» em co-produção com a Câmara Municipal de Loulé /Cine-Teatro Louletano.

São dois os eixos principais do “Tanto Mar”: contribuir para completar a oferta local – e regional -, e desenvolver, ao longo do ano, direta ou indiretamente, o trabalho de cruzamento de experiências entre os criadores dos países onde o português é a língua oficial, de preferência tentando que estas experiências, e os seus resultados, encontrem em Loulé, a médio/longo  prazo, o palco europeu privilegiado, e o espaço físico para um futuro arquivo do material do labor necessário para chegar ao efémero do palco: cartazes, livros, programas, audiovisual, etc..

Nesta procura de cruzamentos e intercâmbios, o “Tanto Mar” não procura a homogeneização, muito menos hegemonização cultural. Antes, e sempre, procura da colisão criativa de narrativas e contra-narrativas, que substanciam a longa história e consolidam, na diversidade, as afinidades entre povos falantes do português.

A par de outras motivações guia-nos nesta aventura, a feliz expressão do escritor Vergílio Ferreira: “Da minha língua, vejo o mar”. E há tanto mar…

Gratos pela divulgação desta edição zero do primeiro festival de artes performativas, vocacionado para a produção de espectáculos nos países falantes do português que se realiza no Algarve, junto anexamos o cartaz da iniciativa a programação prevista, assim como uma foto do espectáculo "Kangalutas" texto de Abdulai Silá uma co-produção GTO (Guiné Bissau) e folha de medronho (Portugal/Loulé) que abrirá este encontro de culturas.

 

Por: Folha de Medronho