Equipa mostra grande espírito de entreajuda Prova de adaptação ao Opel Mokka Proto Resultado é ainda provisório

Edgar Condenso e Nuno Silva tiveram um primeiro dia rico em acontecimentos na Baja de Loulé, segunda prova do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno. Os pilotos do Team Consilcar estão no 10º lugar da geral.

Num ano em que deram o salto para a categoria T1, com a aposta num Opel Mokka Proto, a ronda algarvia é apenas o segundo evento com a nova máquina. Em adaptação ao carro, a equipa teve uma abordagem cautelosa nos 8,22 quilómetros de Prólogo, alcançando o 10º tempo.

Já da parte da tarde, com 82,26 quilómetros de setor seletivo, que lhes permitiam explorar melhor as potencialidades do Mokka Proto, uma indisposição condicionou a prestação de Edgar Condenso até sensivelmente a meio do setor. “Não sei ao certo o que poderá ter sido, se alguma coisa que tenha comido, mas não me sentia bem, o que me colocou naturalmente fora do meu ritmo.

O piloto acabaria por recuperar, mas pouco depois a dupla viria a parar para, num grande espírito de camaradagem, prestar auxílio a outro concorrente. “Vimos o Alexandre Franco com o seu BMW Proto tombado numa ribeira. Nestas coisas não somos capazes de continuar e claro que parámos para o ajudar”, frisou a equipa.

Um grande gesto de Edgar Condenso e Nuno Silva, mas que acabou por penalizar os pilotos no cronómetro. “A organização devolveu-nos 1m45s, mas estivemos bem mais tempo parados. Vamos recorrer da decisão, por isso não sabemos ao certo se nos será devolvido mais algum tempo e se subiremos alguns lugares”, explicou Nuno Silva. Desta forma, o 10º posto no SS1, e igual posição na geral, revela-se um bom resultado, ainda que provisório.

O evento algarvio assume-se também como o primeiro em que os pilotos estão a rodar a 100% com o carro, depois da questão de fiabilidade na ronda de abertura da época. Os quilómetros de hoje foram por isso muito importantes para Edgar Condenso perceber melhor a máquina, concluindo que há trabalho a fazer. “Por muito que testemos, estar em competição o ritmo é sempre diferente. O carro é muito bom, mas precisa de ser mexido. Não está adaptado ao meu estilo de condução, o que faz com que nesta prova tenha de ser eu a tentar adaptar-me o melhor possível a ele. Mas estas coisas são naturais nas corridas. Precisamos de quilómetros para tudo ir ao sítio”, explicou o piloto.

A Baja de Loulé termina amanhã, com os concorrentes a terem pela frente cerca de 200 quilómetros ao cronómetro, divididos por dois setores seletivos. “Estamos motivados e esperamos ter um prova sem incidentes amanhã. Obrigado a todos aos patrocinadores e adeptos. É sempre muito bom sentir o vosso apoio”, concluiu Nuno Silva.

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