Na audição dos Ministros da Agricultura e Habitação, a respeito das medidas do Governo assumidas em relação a Monchique no pós-incêndio, Cristóvão Norte, deputado do PSD, assinalou que “ tal como se esperava, após os holofotes mediáticos terem desaparecido, as proclamações do Governo não avançaram como estava previsto(…) o que se soma à óbvia discriminação de que as vítimas deste incêndio foram sujeitas por comparação aos que se verificaram em 2017, sem que houvesse razões fundadas para isso, o que constitui uma flagrante injustiça.”
O deputado, a título de exemplo, aludiu à teia burocrática das medidas do PDR, nomeadamente as 6.2.2 e 8.1.4, que tiveram, e bem que ser prorrogadas a pedido do Presidente da Câmara, e que noutros casos dispensavam um conjunto de regras que afastaram muitas dos afetados, população envelhecida, sem esperança e aos quais o Estado está a falhar.
Cristóvão Norte assinalou que o programa “ Porta de Entrada”, precisa de correções para responder às especificidades, e que não obstante a boa vontade do Ministro da Habitação, o facto é que muito pouco está feito, e não fora o empenhamento da autarquia as coisas estariam ainda pior.
Em suma, a terminar o deputado assinalou que “ o Governo falhou, continua a falar, mas ainda está a tempo de aperfeiçoar o regime e fazer justiça com as populações que se sentem abandonadas”.
Por: Cristóvão Norte
