O BCP continua empenhado na limpeza de ativos tóxicos do seu balanço. O banco liderado por Miguel Maya está tentar alienar imóveis que estavam hipotecados - e que foram executados pelo próprio banco – avaliados em mais de 200 milhões de euros.

Desta vez as negociações são com um fundo britânico.

A venda desta carteira – chama-se «Project Pumas» – está a ser discutida com o fundo AnaCap Financial Partners e as negociações já estão numa fase avançada, segundo a agência Debtwire, citada pelo Jornal de Negócios.

Os imóveis estão avaliados em 210 milhões de euros e deverão juntar-se a outras operações já concluídas. O banco vendeu carteiras no valor total de 217 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, algo que terá contribuído para uma «redução significativa de 1,7 mil milhões de euros de NPE [Non-Performing Exposure, onde está incluído o crédito malparado]».

O BCP é um dos vários bancos que estão a tentar livrar-se de ativos tóxicos. O Novo Banco é outro exemplo – e um dos mais esforçados. Conseguiu vender o projeto «Sertorius», por 400 milhões de euros, e logo depois o «Nata 2», um portefólio de três mil milhões que foi parar às mãos do fundo norte-americano Davidson Kempner.

 

Por: Idealista