O PSD Algarve faz uma campanha positiva, apresenta propostas e diagnostica os problemas da região, alguns deles que não são novos e cuja responsabilidade não é imputável a este Governo.

Todavia, não pode ficar alheio à encenação grosseira do PS que na visita de António Costa veio a definir o novo Hospital Central como um desafio para os próximos 4 anos, em linha com o que os candidatos da região tinham dito a respeito da saúde.

Infelizmente não é assim. Em Abril de 2019, no programa de estabilidade e crescimento entregue à Comissão Europeia estão inscritos 5 hospitais e o Algarve não é um deles, pese embora tenha sido considerada a segunda prioridade a nível nacional, uma decisão atentatória dos interesses da região e que violou o estudo técnico que fundamentava as decisões do país neste domínio. Não se pode dizer que a saúde é prioridade e agir assim.

Não é honesto confundir as pessoas. O compromisso do PS - público e notório - é não fazer o hospital, não é o contrário como em sucessivas declarações se tem antevisto.

O PSD, por seu lado, entende o novo hospital como vital, condição necessária e não suficiente para melhorarmos significativamente a saúde e avançarmos na fixação de médicos na região. Se o Algarve é a 2 prioridade então que assim seja, não queremos nem mais nem menos que os outros.

A saúde é a nossa primeira prioridade. Com tempos de espera recorde para cirurgias e consultas o direito à saúde muitas vezes não existe, quem tem dinheiro ainda vai ao privado, quem não tem fica indefeso. O SNS para todos é um instrumento vital para a igualdade de oportunidades. Assim seja!

 

A Comissão Política do PSD/Algarve