A Vila Adentro, zona histórica da cidade de Faro, recebeu nos dias 4 e 5 de setembro, valores e promessas da música portuguesa, artes plásticas, street food, artesanato e animação de rua, na segunda edição do Festival F.
Tendo como grande atrativo o cartaz que reuniu nomes consagrados e novos valores da música portuguesa, distribuídos por sete palcos, o programa do Festival F levou, ao longo dos dois dias, milhares de espetadores num périplo por espaços emblemáticos da zona histórica da cidade, para desfrutar dos muitos concertos que se sucederam.
Destaque para o Palco Muralhas, a grande novidade desta segunda edição do Festival F, que, num recinto com uma área de mais de seis mil metros quadrados, acolheu em clima de festa os concertos de Diogo Piçarra, António Zambujo, David Fonseca, Manel Cruz, Deolinda e Carlão, tendo sido palco do fogo-de-artifício que marcou o final do festival.
Os palcos Afonso III – Fórum Algarve, Quintalão, Castelo e Museu – My Choice Algarve foram o cenário de momentos inesquecíveis, com as atuações dos nomes emergentes da música portuguesa. A introspeção de Norberto Lobo e Mazgani, a entrega de Mónica Ferraz, Rita Redshoes, PAUS e Virgem Suta, a energia de Sara Paço e We Trust e tantos outros, tornaram impossível perder qualquer um dos concertos que fizeram parte do programa. Uma nota especial aos artistas e bandas locais The Miranda’s, João Lum, Mopho e OrBlua, que trouxeram ao Festival F um pouco da vibrante cena artística que se vive na cidade de Faro e na região.
A literatura e a comédia também marcaram presença no palco do Q Espaço Cultural. Nas tertúlias literárias que decorreram nos dois dias passaram por aquele espaço os escritores Valter Hugo Mãe, Afonso Cruz, Dulce Maria Cardoso e Sandro William Junqueira. No palco da Stand Up Comedy, seis comediantes, entre eles Dário Guerreiro, mais conhecido como Môce dum Cabreste, trouxeram o humor ao Festival F.
O Street Food Festival teve uma forte presença no Festival F com as mais variadas propostas, do habitual hambúrguer e pizza, a propostas vegetarianas, gelados e crepes. Também as artes plásticas e o artesanato de autor marcaram presença, com uma variedade de artistas e artesãos a exporem a sua criatividade e originalidade.
Segundo Joaquim Guerreiro, diretor do Teatro Municipal das Figuras e responsável pela organização deste festival, “esta edição foi muito positiva”, tendo alcançando as expetativas do público, tanto “em termos artísticos”, assim como em “termos de espaço, que é o Centro Histórico de Faro”. “O público saiu muito satisfeito, e nós, organização, também”. Quanto às perspetivas para o próximo ano, são de “crescimento equilibrado e sustentável, fatores fundamentais do Festival F”.
A segunda edição do Festival F foi uma iniciativa do Município de Faro, do Teatro Municipal de Faro, S.M. e da produtora Sons Em Trânsito, com o cofinanciamento do PO Algarve 21.
Por VA