Foto: Hush Naidoo/Unsplash
Atenção, há 47 pré-avisos de greve até ao final do ano

16:20 - 11/12/2018 ATUALIDADE
Saúde é o setor mais afetado, mas as paralizações são gerais.

Greves atrás de greves. E ao que tudo indica não se ficam por aqui. Até ao fim de dezembro não haverá um único dia sem paralisações, tendo em conta todos os pré-avisos de greve compilados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público. Desde a justiça aos hospitais, passando pela inspeção das pescas aos comboios: são poucas as áreas que escapam, mas será o setor da saúde o mais afetado.

Há duas paralisações que, segundo o Público, podem vir a afetar as férias de Natal e Ano Novo dos portugueses: um dos sindicatos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Sindicato dos Inspectores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras, e duas empresas privadas de segurança vão fazer greve no fim do mês, comprometendo as ações de fiscalização nos aeroportos nacionais.

Vão continuar as greves dos educadores de infância e ensino básico e secundário (à componente não letiva), dos trabalhadores dos hospitais E.P.E., enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, guardas prisionais (15 de dezembro a 6 de janeiro), funcionários judiciais, bombeiros de 23 autarquias (desde Lisboa, Porto a Funchal ou Faro) e trabalhadores da Câmara de Oeiras. Também há greves setoriais dos registos e notariado.

CP vai suprimir mais de 20 comboios no Natal e Ano Novo

Mais de duas dezenas de ligações ferroviárias, entre Intercidades e Alfa-Pendulares, serão suprimidas nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1 de janeiro de 2019, à semelhança de anos anteriores, devido à fraca procura, de acordo com a CP.

De acordo com informação prestada à agência Lusa, “nos dias 24 e 31 de dezembro não circulam os comboios dos horários do final da tarde e princípio da noite, enquanto que nos dias 25 de dezembro e 1 janeiro, não circulam os comboios do início da manhã”.

“À semelhança do que se verifica todos anos, no período de Natal e Ano Novo, a CP efetua um ajustamento à oferta em todos os seus serviços, uma vez que os dias 24, 25 e 31 de dezembro são caracterizados por uma procura residual, em alguns horários e serviços, e inexistente noutros, própria das festas natalícias”, refere ainda fonte da CP.

 

Por: Idealista