Câmara aprova programa «Faro Consigo»

16:24 - 07/04/2020 FARO
Medidas excecionais ratificadas por unanimidade na reunião de Câmara de dia 6

A Câmara de Faro aprovou ontem, dia 6, por unanimidade de todos os vereadores, a ratificação do programa municipal "Faro Consigo", um conjunto de 31 medidas para fazer face à crise desencadeada pelo surto pandémico Covid-19 oportunamente apresentadas (https://www.cm-faro.pt/pt/destaques/53491/plano-municipal-faro-consigo.aspx).

O pacote tinha sido apresentado publicamente pelo presidente – tendo sido consideradas as propostas dos diversos parceiros tais como vereadores e partidos políticos – e contém algumas das sugestões apresentadas por estes.

Com este pacote o Município estabelece assim uma primeira linha de medidas de atuação, de forma a poder responder, em tempo útil, às diversas solicitações das autoridades locais e nacionais e, bem assim, minimizar os graves prejuízos económicos e sociais que a crise que atravessamos fez impender sobre o nosso concelho, as suas famílias, empresas e movimento associativo.

Estas medidas têm âmbitos temporais e de aplicação diferenciados: um conjunto de medidas tem aplicação imediata no âmbito do combate ao surto; um outro será aplicado no estímulo à recuperação económica e um terceiro tem, acima de tudo, uma incidência social.

Antecipa-se que as medidas do programa “Faro Consigo” serão avaliadas em permanência, tendo em vista o seu desenvolvimento e adequação à situação, podendo ser revistas, intensificadas ou revogadas a todo o tempo.

Para o presidente da Câmara esta ratificação é formal “pois o processo de criação das medidas foi muito dialogado e concertado com os vereadores” e “demonstra que todos os agentes políticos do concelho estão juntos e solidários quanto a estas opções que o Município acaba de fazer”. Para todos os que participaram neste processo, Rogério Bacalhau deixa “uma palavra de sentido reconhecimento pois souberam estar à altura da circunstância que atravessamos”.

O Presidente da Câmara alerta, contudo, que a crise sanitária não está ultrapassada: “para que isso aconteça é preciso que os nossos munícipes continuem a cumprir escrupulosamente com as regras impostas pelas Autoridades, designadamente o isolamento, a higienização e as regras de etiqueta respiratória. Ficar em casa é, nesta circunstância, o melhor serviço que podemos prestar a nós próprios, aos mais vulneráveis e a quem se sacrifica pela saúde e segurança da nossa comunidade”.

 

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